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sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Troque a raiva pelo amor, a violência pela paz



Que o som dos tiros se calem 
Que os soldados lutem pela paz
Que a farda aqueça aqueles que sentem frio
Que a raiva vire compaixão
Que a fome seja a única a morrer
Que o amor não seja substituído pelo dinheiro nem pelo ódio
E a felicidade reine no coração de todos.



terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Sem título II

     Me sinto tão limitada, quero saber de tudo, e percebo que não sei de nada.
    Sofro com a angústia de saber do que não sei, mas deveria saber. Mas uma vida é muito pouco, eu precisaria de uma eternidade, e a eternindade é muito tempo.
    Às vezes, sofro sem pensar que tenho a eternidade, ou ela me tem, sei que ainda tenho muito tempo, mas tempo é uma coisa que não se pode comprar. Você deseja que ele passe rápido e, depois, se arrepende de quanto perdeu pensando nisto. E aí vem o desespero mas já sabes que passou e mesmo assim, você tem tempo; só que decidiu esperar o recomeço, o qual não recomeça nunca, por sempre esperar o recomeço, o qual não precisa estar no início para começar.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Eu sei que não é tolice. É medo.

As pessoas deixaram de ser românticas, por achar tolice. Tolice é achar sentimentos algo bizarro. Salvem aqueles que ainda são românticos! O mundo precisa deles.
Sim, eu já achei tolice amar. Mas eu aprendi que, o que mais preciso é justamente amar alguém. Difícil é eu conseguir me entregar de novo. Já entreguei meu coração para quem não mereceu, chorei, sofri, e isso realmente me deixou com medo. E depois disso, tudo o que tento gostar, parece algo absurdo, e que é óbvio que vou chorar novamente. E parece que isso irá se repetir - se amasse um milhão de vezes, aconteceria isto um milhão de vezes. Eu peço à Deus, que se eu for amar alguém que, este alguém, pelo menos, tenha bom senso, me diga as verdades e não apedreje meu coração com coisas absurdas. Quase três anos se passaram, e eu não estou recuperada disto.
 

Sem título

Eu realmente ainda não entendi, por que eu consigo chorar somente quando é madrugada? Sem motivo algum?! Não lembro-me da última vez que chorei durante o dia, de repente foi na minha infância. Mas hoje? Hoje chorar é algo difícil demais pra mim. Verdade, é como se tivessem roubado minhas lágrimas.


 


quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

O seu antigo hoje, fez seu novo agora

  Era outono, em uma tarde chuvosa, eu avistava a rua pela janela de meu quarto. Via poças e mais poças de água nas calçadas, eu tinha 17 anos. Em meio raios e trovões, um menino de aproximadamente 11 anos, cabelos ruivos e olhos escuros, batia a porta, fui eu que o atendi. Chamava-se Theodore e pedia abrigo, fechei a porta com força, fazendo barulho. Era eu fazendo uma vítima de uns dos meus preconceitos. Foi neste instante que papai ouviu a batida da porta e me perguntou o que era, e eu lhe respondi: "Apenas mais um mendigo infernizando-nos"Papai ficou boquiaberto com o que disse-lhe, e na hora não dei muita importância, voltei para meu quarto. Não era uma menina que não havia "nascido em berço de ouro", mas minha família estava crescendo nos negócios.
 Na manhã seguinte a este acontecimento, fiquei revoltada com o que vi: um mendigo dentro de casa, tomando café da manhã com meu pai. Eis o que escrevi em meu diário: "... Não sei porquê papai nasceu com este defeito de ser generoso, olhe o que o aconteceu! Ele trouxe este trapo humano para dentro de casa. Talvez papai adote ele - o que não deixarei de jeito nenhum - ou ajude botando-o em um abrigo. Maldição!!!".
  Mas mal podia saber o que ocorreria 14 anos depois... A empresa de meu pai prendera fogo, e ele perdera tudo, voltando a ser pobre. Eu, na época grávida de oito meses, entrei em trabalho de parto no meio de uma avenida movimentada e fui levada para o hospital. Chegando lá, Theodore, que havia se tornado médico, com ajuda de papai, salvou a mim e meu filho. Logo depois que as coisas normalizaram-se, levou-me para sua casa, chegando lá, deparei-me com minha família aguardando minha volta ansiosamente. Foi quando ouvi a minha maior lição de vida de meu pai: "A vida dá voltas, Elisabeth. Um dia estamos por cima, em outro por baixo. Se ouvisse suas birras de menina mimada, nós não teriámos nem onde ficar. Ajude para ser ajudada!".

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Chega de blábláblá: Pé no chão, cabeça nas alturas!

 Você pode até dizer que eu nunca tentei sair dessa. Sim, nunca tentei começar, tentei entender o que e por onde começar, e até hoje, não iniciei. Mas não quer dizer que não tentei.
 Eu vou analisando meus 'problemas' e vou percebendo que, na realidade, não tenho nenhum. Ou se tenho, eles merecem ser tão ignorados quanto eu já fui na vida. É muito melhor e mais interessante continuar o que eu preciso que se conclua. E, não é ligando para estes míseros problemas que conseguirei. Certo, sei que estes conflitos permanecerão dentro de mim, mas não é remoendo isto tudo que ficarei bem, pelo contrário.


 Faça o que te faz bem. Preencha seu tempo com o que gosta, e com o que precisa ser feito. Eu convoco-lhes a deixar as inseguranças e as besteiras normais de adolescente - ou até mesmo de adulto. Vamos viver mais, vamos sonhar mais, e o mais importante: sonhar para realizar. Não há dádiva melhor nessa vida do que ter chances. E o Sol nasce para todos. Pode até ser em níveis diferentes, mas nasce! Se você tiver chances mínimas, vá assim mesmo! Vá em busca desse pouco, porque esse pouco eu sei que te representa muito. Lembre-se que ninguém disse que será fácil. Mas impossível? Ah, isso não é mesmo! Lutar pelo seu sonho vale a pena. Não importa o que digam, o que façam. Você, independente de qualquer outra coisa, você é quem sabe o que quer para si. Se você quer, você pode. Se você pode, você consegue!

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

"Vaziomento"

 Sinto-me vazia. Vazia de sentimentos, talvez também de pensamentos. Para falar a verdade, me sinto a mais insensível deste mundo.
 Não é das minhas coisas preferidas de dizer, - acho que estou me tornando orgulhosa - mas preciso de amor. Eu fui me afastando dos amigos, depois da família, me sinto perdida, e acho que não sinto amor por nenhum deles. Também não tenho quem denomine "dono do meu coração", mas isso realmente não me interessa, principalmente se não for verdadeiro, mas agora... Agora parece que eu limpei tudo de mim, aparenta uma situação como: "Estou à venda: meu coração está vazio, preciso de novos amigos, de um amor e da aproximação com a família; mas não se esqueça de que dou preferência para sentimentos sinceros".
 Realmente, se fosse para entender, acho que já teria entendido; do contrário, acho que isto vai demorar um longo tempo.
 Minha sinceridade contribuiu um pouco para isto. Porque o fato da minha pessoa ser sincera, faz com que eu acabe esperando sinceridade dos demais, - o que, cá entre nós, deveria ser - e acabo percebendo falsidade em todo lugar. É difícil conviver com isto, principalmente se acostumar.
 A timidez também contribuiu bastante. O "...estou me protegendo de quem provavelmente me machucará..." fez com que eu exercitasse meu lado insensível.
 Hoje se eu choro, choro pelo o que eu fiz comigo - e não é das melhores coisas, não, viu? - apesar de que cair lágrimas destes olhos é um evento raro.
 Enfim, não estou triste, só entediada com minha rotina, um pouco decepcionada com algumas pessoas, aprendendo solucionar alguns conflitos internos, e tentando reverter este vazio que vos citei.
 Mas o que mais amo mesmo é que, independente da situação, local e momento, meu foco é o mesmo, não há um só dia que eu não penso no "antes, durante e depois", é realmente impressionante que, mesmo com esta falta de sentimentos, por outro lado, eu tenho um amor gigantesco que eu amo amar e acreditar. E talvez no final das contas, todo este vazio é só mais um desafio e, sem sombra de dúvidas, um aprendizado.

PS: "Vaziomento" = Vazio + momento = Momento vazio.

11/01/2011 00:54

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Caos de uma vida sem sentido

"São seis horas da manhã. Onde está você agora? Minha única companhia é a insônia. Parece que você e meu sono fugiram: sou tão ruim assim?
E eu ainda sinto o cheiro daquela bebida que você derramou no chão, e daquelas outras vezes que fizestes com que as pessoas em volta sentissem vergonha sua. Qual o sentido desta sua vida?
Sete e meia da manhã. Ainda estou aqui, chorando e esperando. Onde está você nas horas que mais preciso?
Este seu vício por estas coisas, essas que te fazem mal e só você não vê, estão acabando contigo.
Eu preferia você antes. E, sinceramente, acho que você nem notou isto. O egoísmo domina sua mente.
Por favor, pare! Você esta se maltratando. E eu aqui, chorando e sofrendo. Você não se importa? Este vício é tão importante assim? Incompreensão a minha, ou egoísmo seu? Diga: o que você pretende?"

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Labirinto emocional

 Simples: difícil.
 Entender? Bem, eu achava que me compreendia. Juro que achava.
 Parece que sempre que se entende compreendido, vem uma onda emocional e apaga o que havia  sido escrito em seu coração.
 Eu sabia, ó meu Deus, eu sabia! Sabia o tempo todo que a felicidade tem prazo de validade. Compreendia que aquele momento alegre passaria e que um período triste viria.
 Mas não fazia ideia do que aconteceria, muito menos que a tristeza com esta força viria.
 Perdão! Perdão se fiz algo errado. Perdoe minha instabilidade. Perdoe-me!

30/12/2010 23:35

Mais um nada

 Mais um ano se passou, e eu ainda estou aqui, vendo tudo que restou e tudo que não fiz. Dói saber que foram dias em vão, e também dói saber que se está sozinho e não se sabe a saída.
 Se, ao menos, eu soubesse chorar, se pudesse aliviar o vazio que restou em mim... Mas não sei chorar, não sei o certo nem o errado.
 Vocês não sabem o que é sentir uma revolta sem saber porquê nem ao menos te pertencer. Por que é assim?
Eu não sei o que sinto, estou em um labirinto tentando escapar.  Não faço ideia como nem onde. Estou perdida! E é difícil compreender quem não se compreende.
 Eu não sei o que resolveria, e se resolveria. Não sei, não sei... Não sei!
 Mais um ano se passou, e a minha única certeza é de que terei outro igual.

30/12/2010  23:26

sábado, 1 de janeiro de 2011

Feliz Ano-Novo! Feliz 2011!

Em 2011, eu quero que todos os sonhos sejam reais; que as pessoas tenham saúde e também educação. Que as famílias sejam unidas, os pais saibam educar seus filhos. Quero que todos aqueles que estão de encontro com a partida vão em paz. Também quero muito amor, que todos saibam e possam amar e serem amados!
Em 2011, eu quero mais! Quero sonhar, realizar, amar, ser feliz, fazer novos amigos e preservar os antigos, estar junto com a família e que a família também esteja junto de mim! Quero que tudo de bom que acontecer comigo, aconteçam em dobro para todo o mundo!
Também quero caridade, sinceridade, honestidade, paz e amor! Que 2010 nos deixem boas lembranças e que o novo ano, o ano de 2011 seja muito melhor! O melhor possível!
Feliz 2011! Que todos os sonhos se realizem, todos os amores sejam correspondidos, que a felicidade não nos largue, e nos momentos que a tristeza nos domina, sabemos dominar bem esta situação. Quero e espero que depois de todas as quedas tenham as subidas e que depois da escuridão venha à luz.

  
Muita paz e amor! Feliz 2011!