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domingo, 19 de junho de 2011

Nem tão secreto assim

 Eu fui tola a tal ponto de pensar que ser escritora é sinônimo de ser careta. Julguei um mundo completamente mágico sem ao menos conhecer. E foi então que fui para o mundo em que palavras não são ditas, são escritas. E escrevi em meu coração na forma de tatuagem, e em segredo. Um segredo nem tão secreto assim. Ora, você está lendo o que escrevi.

terça-feira, 14 de junho de 2011

Teu olhar no meu



Me abraça forte. 
Como sempre faz em meus sonhos, nas noites escuras, 
as quais seu olhar clareia.
Olha nos meus olhos e sorri.
Deixa-me dizer que te amo, e diga também.
Me passe esta energia boa, me faça lembrar disto para sempre.
Diga e repita que me ama, e que vai estar comigo para sempre, 
me apoiando sempre, me amando sempre...


Sobre continuar só.

Somos pessoas num beco sem saída. Sentindo-se como indigentes, abandonados rodeados de gente. O que houve com o que éramos? Quem eu sou? Será que passa? Será? Passar o quê? O que ocorreu? Somos quem ninguém quer ser. Somos quem ninguém quer como companhia. Fomos jogados como folhas que caem de árvores, no outono, para os cantos das ruas. Sabemos que não estamos bem, precisamos de ajuda. Ninguém estende a mão. Precisamos de um abraço ou um aperto de mão, acompanhado de um: Vai ficar tudo bem, eu sei, eu sei.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Abrir as janelas e libertar-me.

 Ando dando socos em ponta de faca. Machucando minhas mãos que seguram, auxiliam, descrevem-me, sem ao menos perceber essa vida e o que faço dela.
 O coração está escondido num lugar fácil de ser descoberto. Adoeci. Encontraram-o, e agora estou doente de pena de nós. Fazem longos anos que não nos deixam em paz. E estamos destruídos.
 Imagine-se em uma escuridão no seu interior e tuas mãos em busca de você e do que eras. Pense como seria terrível procurar sua essência no escuro e tudo o que você encontra forem facas, suas mãos e braços sangram, seu coração trabalha mais, ainda destruído. Você e seu coração iguais, sofrendo por problemas banais, daqueles que não passam de confusões, sobretudo internas e desconfortantes.
 Dentro de mim, procuro o que fui tentando ser o que sou, acho que esqueci de abrir as janelas e deixar a luz do Sol entrar.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Enigma sentimental

 Ando não conseguindo escrever nada ultimamente. São tantas coisas que não sei pelo o que começar nem se devo.
 Preocupo-me com que as pessoas passem a me entender, ninguém entende.
 Decido que tentarei compreender o que sou e sinto, e é aí que me perco dentro de mim, nessa confusão que eu mesma criei, fruto da minha inexperiência com esta coisa chamada vida.
 Então caio numa tristeza terrível, e choro. Passa a má fase e continuo a mesma. E assim vou sempre à procura da compreensão perfeita de mim mesma. Mas é perda de tempo.