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terça-feira, 27 de novembro de 2012

Luz!


     Eu tenho um sonho. Você não tem?
     Eu tenho uma causa. E de novo, pergunto-lhe: você não tem?
     Eu tenho buscado a verdade. Por que você não?
    Eu tenho tentado sair do casulo, deixar essa prisão para trás. Sei também que não é fácil e sei que não saí. Mas não posso fazer isso sozinha. Por que você não vem?
  Você não vê que tudo é um todo? Você não percebe que estamos ligados e precisamos agir coletivamente?
    Há um grupo enorme de pessoas buscando esclarecimento. O tempo é curto, mas não se preocupe com ele. Vamos no nosso ritmo, vamos acelerando os passos enquanto avançamos na caminhada.
    A eternidade não nos espera, ela é. Ela simplesmente está aqui, lá e em todo lugar. Somos luz mas não estamos suficientemente acesos. Somos luz e somos fortes de mais para não clarear o mundo e o universo inteiro. 
     Acenda! Devolva-se o direito de ser ilimitado.

     Namastê.

    

domingo, 25 de novembro de 2012

Eu ainda espero respostas.

  Me disseram para esperar, manter a calma. Disseram que "tudo passa". Mas que modo estranho de passar é esse?! Se as coisas mudaram? Sim, mas no geral é tudo igual; as coisas sempre começam e terminam da mesma maneira. Ao meu ver, começam bem porém acabam mal. E quando vai mudar isso? Quando? Será que um dia começará mal e terminará bem? Será que um dia começará bem e terminará bem? 
  Ah, eu faço tantas perguntas! E pior, quase nunca consigo entender as respostas! Acho que é isso o que me falta: compreensão. Mas, cá entre nós, também falta sorte, amor e um bocado de outras coisas.
  Ah, eu só queria um dia ainda conhecer alguém que me abraçasse mais forte, que não fugisse... Acho que isso morreu junto com a inocência das criancinhas, acho que morreu junto com a minha inocência. Esse tal amor não existe mesmo! Não existe para quem acredita nele mas insiste em estar sempre presente para quem não sabe cuidar.
  Eu ainda espero respostas. Ainda desejo soluções. Ainda quero saber lidar. E sim, queria poder amar.

sábado, 24 de novembro de 2012

Viajar à Lua ou atravessar a rua?

  Os sonhos, por si sós, são gigantescos. Não aqueles que nós sonhamos durante a noite, mas o que pensamos durante os dias e o que nos impulsiona para frente; aqueles que, em cada queda nossa, nos levanta, conforta e alegra.
  Sonhos são grandes, sim. Mas ainda não sei se são maiores para quem sonha ou para quem vê tudo com outros olhos, quem apenas assiste. 
  Obviamente não posso falar por todos mas, acho que os meus são pequenos. Sim, pequenos! Pois todos cabem em meu coração e quando digo todos, pode ter certeza que são muitos. Mas para quem me vê assim, falando disso o tempo todo, projetando, batalhando... Ah, aí acho que é a parte gigantesca - aos seus olhos, não aos meus. Claro que a batalha é longa, mas o tempo é curto e eu não tenho tempo a perder. Nem mesmo um dia. Nem mesmo uma hora. Concluindo assim, ao meu ver, eles não podem ser grandes para caberem num espaço de tempo relativamente curto. Mas não tenho certeza.
  Mas o que eles representam para mim? Ah, aí eles representam coisas infinitas! Misturas de sentimentos, sensações, momentos variados, vitórias, derrotas... Acredito que as pessoas me consideram louca do tipo que quer pisar no Sol - o fato de que possuo um desejo enorme de andar sobre nuvens não vem ao caso - mas gente, espera um pouco... No máximo, é uma viagem à Lua.

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Quando o trem passar

   Nenhum abraço que conheço seria meu abrigo agora, nenhuma palavra seria o bastante. Estou tão vazia que se meu coração gritar, ecoa. Estou tão só que, se eu gritar, ninguém ouve. E agora, vendo tudo o que estava acontecendo e o que realmente aconteceu me parece que, de repente, a vida mentiu para mim. Mas será possível, meu Deus? 
  O problema é esse: nada acontece e quando parece que vou atravessar os trilhos, vem um trem e corta minha estrada. Mas vamos em frente, temos de ir em frente. Um dia atravesso os trilhos, só devo esperar o trem passar.

domingo, 18 de novembro de 2012

De Possivelmente Incompleta para Vida.

  Está certo. Sou completa, sim e você também é, seu vizinho, seu parente, qualquer um. Mas por que é que me sinto tão incompleta? Será que me perdi ao nascer e não tenho mais solução? Ou será que sou diferente ao ponto de ser incompleta em meio a tantos completos? Será que um dia ainda me encaixo? E será que há um incompleto buscando por alguém sem metade que o queira?
  Vida, mande-me respostas. Estou no aguardo. 
  Desde já, agradeço. Passar bem.

sábado, 17 de novembro de 2012

Este jeito nojento que estamos.

   Lágrimas nos olhos que não caem, não evaporam. Apenas ficam para te lembrar de que as coisas não são fáceis. É que, sei lá... Eu paro para pensar e tudo que vejo são as mesmas situações porém com pessoas diferentes, porém um pouco mais difíceis.
  Antigamente tudo era mais fácil. Ser criança é igual a ser o melhor e mais capacitado Ser da Terra. Toda criança é assim. Mas nós crescemos e desaprendemos. Melhoramos um pouco, claro, mas falta algo que não conseguimos pegar do passado para ajudar no futuro, sabe? Crianças geralmente não possuem tantas coisas que machucam os outros, não decepcionam. 
  É tão difícil lidar com futilidade, falsidade, preconceito e falta de sentimentos verdadeiros todos os dias. Dói ver como o mundo está, como nós estamos. Como é que fomos ficar assim? Quando ficamos assim?

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Sustentação

  Não vou lhe dizer o que está prestes a acontecer. É tudo muito incerto ainda mas estou apostando em todas as - talvez poucas - chances. E não adianta repetir que nada me abala, sou guerreira e vou conseguir sozinha, todo mundo sabe que não é verdade. Todo espírito lutador e sonhador precisa de pilares assim como as construções enormes. 
  Você entendeu o que estou querendo dizer? Estou lhe convidando a ser um pilar nessa próxima etapa. Você aceita? Mande-me pensamentos positivos que vou indo, um dia ainda virei correndo contar-te e agradecer-te pela sustentação que você foi; e novamente, lhe farei a mesma pergunta e depois o mesmo agradecimento.
  Em troca, deixe-me ser sua sustentação?