Por vezes, na volta para casa, enquanto observo o céu pela janela do ônibus, observo as cores e seus detalhes; vejo-me correndo por esses céus coloridos no fim do dia, me vejo deitar por estas nuvens de algodão, sinto meu corpo flutuar. Alívio imediato. Minha imaginação vai longe, pena que meus pés ficam no chão.
Mas tente entender. Nem um milhão de palavras vão dizer o que eu tenho para dizer. Mesmo assim, eu tento! Você sabe, ou acabou de saber. Dizer é muito mais do que algumas palavras, palavras em uma frase sem sentido não dizem nada. Se dizem, ninguém as entende. Ou não veem. Mas um dia a gente compreende.
terça-feira, 24 de abril de 2012
domingo, 22 de abril de 2012
Misturas de estações
O passado me puxa, o futuro me chama e o presente continua me matando. É uma mistura de poça de água que suja os pés com o ar puro que limpa a mente e faz a gente ter vontade de voar. Talvez isso seja uma guerra.
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terça-feira, 17 de abril de 2012
Asas de anjo torto
Mas eu vou de braços abertos em direção à terra mãe de meu espírito. Eu vou sem olhar para trás, sigo meu caminho longo. Vou andando pelo lugar que posso seguir agora. Paro e faço uma anotação: Sempre em frente. Sempre enfrente.
Eu vou. E não importa nada. Pois nada me prenderá aqui nem ninguém me impedirá de seguir.
Eu vou abrir minhas asas de anjo torto, voarei sob os céus de meus pensamentos, sobre os oceanos de meu destino - aquele que certo não é, mas nas incertezas crio minhas convicções.
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