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domingo, 27 de fevereiro de 2011

Eu não deveria...

Ninguém pode falar de amor se nunca viveu um.
E se você pensou em dizer-me "como se você soubesse o que é amor", certo, eu não sei. Ninguém sabe. Amor é algo que não se explica nem se entende. A única coisa que você tem de fazer é amar, sem compreender. É gostar de alguém independente de qualquer coisa. É saber que sempre vai amar estar amando. Mesmo que seu coração se quebrou mil vezes.
E se o amor acabar, então, de verdade, eu não sei...
Mas nunca deixará de ser algo que mudou sua vida. Amor é aquilo que, mesmo temendo, você acaba fazendo. E mesmo que houver sofrimento, e todos mandarem contra, você continua amando. Você nunca sabe onde começa nem termina. Só quer que dure para sempre. E que o pra sempre não se acabe.
Enfim, não sei do que estou falando. Mas é de algo que não é para se compreender.

Lembra-se a primeira linha deste texto? Sim, eu fiz exatamente o oposto do que disse.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

No es fantasía. Sus palabras son heridas en mi corazón

Me disseram que não conseguirei. 1º de Janeiro, meia-noite e alguns minutos, e palavras com espinhos. Não alcançarás seus sonhos este ano. Logo depois, ouvi risadas. E eu sei disto. Mas o que estas palavras quiseram dizer-me é algo que me machucou. Sei que não esquecerei tão fácil.
Ontem, outra provocação. Parece que tudo que lhe digo não fazem efeito. Você simplesmente não acredita em mim. Não vou repetir seus erros. E mesmo se não alcançar meus sonhos, vou lhe dizer: Sonhei e tentei. E você?
Você precisaria me conhecer mais. Mas você não me deixa falar. Logo muda de assunto, conta as mesmas histórias, os mesmos fracassos.
Eu não acredito no que ouço, às vezes. Não é de você de quem espero ouvir essas coisas. E eu nunca lhe respondo, porque não sou eu que vou te responder, é o tempo que vai provar.

 É só questão de tempo.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Queridas pessoas, porque isto?

 Algo ocorreu, fui embora.
 Afastei-me de todos que se diziam minha família, eu sabia que não, mas amava-os.
 Pouco tempo passou, me taxaram de traidor. Eu não sei o que fiz de tão grave, juro-te. Anos e dias se passando, já não mais atendiam o telefone, só para me dizer se estavam bem. Eu queria saber.
 Cada minuto que se passava eu ia sentindo que o sentimento se desgastava, já não era bem recebido como antes. Eu chegava em suas casas, e minha presença incomodava, queriam que eu fosse embora. Eu ia. Mas mal conseguia matar a saudade que sentia deles.
 O tempo passou, e eu chegava em suas casas como um estranho. Acabou a convivência, a paciência, e talvez, os sentimentos.
 Olhava-os e não os reconhecia. Mudaram tanto! Talvez eu vá embora, mas ainda quero ficar...

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Difícil entender, difícil aceitar

A verdade é que, por mais que eu tente não depender de algumas coisas e não me sentir presa à elas, é que talvez eu nunca consiga.
Às vezes, o que mais quero é me isolar ainda mais do mundo, e às vezes, o que mais desejo é que o mundo inteiro me ouça. Eu sei que nada que faça vai apagar certas atitudes minhas, e as lembranças não serão deletadas. Mas ainda tento. As pessoas só sabem te criticar, pois todos criticam-a, o tempo todo. E no final, você percebe que isso já virou tradição. E todos falam de todos, como se fossem resolver os problemas do mundo. E se eles ficassem melhor por criticar os outros.
Somos ensinados desde criança a criticar. Eu critico e sou criticada. É algo difícil conseguir sair desta rota, ainda mais porque uma hora você se cansa de ser criticado também. E você quer criticar o mundo, mandando-o 'se danar'.
Querem nos impor rótulos o tempo todo. E ceder a isso te gera rejeição, não ceder também. Quando iremos nos decidir?
Quando iremos perceber que todos são iguais, exatamente por serem diferentes? Será que um dia pensaremos que cada um cuida de sua vida?
De repente sua opinião não vale mais nada. Te dizem que você é preconceituoso e egoísta. Logo você percebe que a outra pessoa também é.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Desculpem-me.

 Acho que estou 'insistindo' demais no assuntos "sonhos, acreditar, não acreditar, realizar...". Eu estou me considerando tão chata quanto este momento e a insegurança que me domina.
 Preciso parar. Vou pensar, ler, sumir um pouco e resolver isto, pelo menos tentar.
 É isto, meus amores desconhecidos (amo-os justamente por não nos conhecermos e, mesmo assim, você lêem meus conflitos internos e etc).
 Desculpem-me por qualquer coisa.

 Um conselho:
Não se preocupe em excesso, não cometa este erro que muitos cometem. Mas não deixe de se preocupar.

           Beijos escritos com carinho, até outro dia. 
Karen Krüger

Chatíssimo sentimento chato. Os sonhos têm estas coisas

 Tudo está tão complicado, e o futuro é tão incerto. E o medo de não conseguir, se mistura com a vontade de alcançar.
 As coisas poderiam ser mais simples, mas isto depende do ponto de vista. E tudo o que a gente fez e faz, o que deu tanto trabalho, agora parece não ter serventia, e que poderíamos ter feito mais, muito mais. A insegurança domina-nos facilmente, e é difícil fazer ela desaparecer.
 É simplesmente o mundo inteiro versus você. Até quem sempre esteve ao seu lado, agora parece sumir. Há tanta cobrança, de nossos pais, familiares, amigos, de mim, chão e o céu, quem sabe o oceano também...
 Tudo triplica de tamanho quando se tem medo. Neste instante, parece que estou só - talvez esteja. Mas posso superar tudo, mesmo às vezes não acreditando nisto. Sei de que isso é meu objetivo, é meu dever correr atrás. Mesmo temendo o que não está sob meu controle...