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sábado, 31 de dezembro de 2011

Feliz 2012!

É o início de um novo tempo que já começou. Vamos! É a Nova Era que está chegando. Precisamos nos esforçar nesse próximo ano e nunca esquecer da paz, do amor e da humildade interior. Não podemos esquecer também da caridade. Lembre-se que paciência também é uma.
Vamos nos dar a mão, vamos juntar os pensamentos positivos e fazer um mundo melhor. 2012 já começou e não há tempo a perder!


     Um feliz Ano-Novo para todos! Muita paz e muito amor sempre.

domingo, 25 de dezembro de 2011

Todos = todos

Andando de carro pela cidade, conferindo os prédios históricos de Pelotas e a decoração de Natal por toda parte, também vi coisas que, de coração, doeu ver. A poucos instantes eu estava triste, me sentindo sozinha, sentindo que faltava algo. E talvez faltasse, mas decidi parar de sentir isso, botar esse sentimento no bolso e pedir para Deus e o aniversáriante Jesus, que ajudassem aqueles que não tem família, amigos, trabalho nem casa. São eles e os raios de sol. Eles e a luz do luar. Eles e o frio. Eles e o calor. Eles e a chuva. Sozinhos. Apenas sozinhos.
Passando de carro vi pessoas de idades variadas em cantos diferentes da cidade, sentadas ao meio-fio - usando roupas hoje mais fechadas pois faz um certo frio aqui e logo no Natal que é sempre calor -, olhando fixamente para baixo, alguns pareciam segurar uma garrafa na mão. Você já pensou como isso é triste? Se me senti minutos atrás abandonada mesmo rodeada de gente, imagina eles. Imagina quem não tem alguém em todos os dias no ano e não apenas no Natal e Ano-Novo, e sim sempre!?
Este é o mundo que vivemos e que esperemos que mude. Mas devemos fazer algo, devemos mudá-lo. O espírito de Natal parece não alcançar os que mais precisam, muitos fazem caridade em frente das câmeras, muitos desejam um feliz Natal "da boca pra fora" e muitos nem isso fazem e só olham para si.
Somos humanos. Todos irmãos independente de qualquer coisa, eu disse qualquer coisa, somos semelhantes, iguais pelas diferenças! Mas essas diferenças são absurdas! Essas que isolam pessoas do mundo em geral, desde o convívio com a família e amigos chegando até a parte econômica.
Devemos parar para pensar nas outras pessoas, no mundo e ver o que há de errado. Doe algo - roupa, alimento, fé, esperança, sonhos. Doe-se algumas vezes ao ano para a caridade sem esperar algo em troca. Doe-se não apenas no final do ano, como muitos fazem e sim sempre. As pessoas não sentem necessidades apenas em datas comemorativas. Doação não quer dizer apenas de bens materiais, lembre-se que a paciência para com o próximo (e consigo mesmo) também é caridade.
Nesse Natal, pense em Jesus - ou no que você prefere ou não acreditar. Mas, acima de tudo, pense no próximo. Com certeza é o que Ele deseja que você faça.


Um feliz Natal para todos. Muita paz e muito amor.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Irmão, nunca estarás sozinho.

Irmão, tu sabes que estás comigo. Nunca ficarás só, te levo na mala, embaixo do braço, pela mão, no meu coração. Sempre e pra sempre.
Irmão, não fique assim. Dizem que as melhores coisas surgem de momentos tristes e os momentos mais confortáveis de situações que pareciam não ter solução alguma.
Não chore, não fique com medo.
Não grite, não entre em desespero.
Não vá embora, venha comigo.
Se te sentires desprotegido em algum momento, lembre-se que em meu coração estás seguro.
Irmão, nunca te deixarei.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Ponto de partida

Cheguei na fase da vida que não se sabe de nada e se tem medo de tudo. Medo de querer demais o amanhã e ganhar o arrependimento, medo de querer demais o hoje e abandonar o que vem pela frente. Temor de ir para o lado oposto da sorte, lado próximo da morte - em vida.
Deve ser tão ruim passar em vão, num branco completo na vida de tanta gente. Deve ser tão difícil não conseguir nada do que se espera. Deve ser tão duro ter de aceitar uma realidade se lutou para ter outra e se encaixar num modelo que não é o seu.
Já tenho medo de seguir o coração, já disse que ele é meio bobo. E não, não siga seu coração se ele não souber o caminho. É isso: jogue com a razão também.
Ei, eu sei pra onde ir, mas os caminhos são tantos e há tantos medos para cada um deles.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Não ligue pr'essa cara triste.

Raiva de mim. Eu sou sempre assim. Ódio de mim. Quando vou mudar? Eu sinceramente não me aguento mais ou não aguento as situações. Acho que é isso! Tudo me cansa, me deprime, me mata.
Eu não sei mais o que dizer, mas me sinto tão pequena, tão fútil... Tão comum! 
Ah! que medo disso: de ser como todo mundo e não parecer com ninguém.
Mas eu vou em frente, vou ver até quando aguento antes de cair de novo e de novo. Não ligue pr'essa cara triste, já é meu uniforme, mas se quiser me dar a mão, me dar um simples sorriso sincero, aceito e te boto num dos lugares mais lindos desse coração que parece meio louco, meio bobo, meio oco.
É isso. Vou continuar assim. Vou continuar me ignorando, talvez não devo dar atenção a mim.

sábado, 3 de dezembro de 2011

My friend

Eu posso dizer que foram tempos difíceis, que aquele colégio foi uma droga para nós duas, posso até dizer que não aconteceu nada de bom neste tempo todo, posso dizer qualquer coisa dessas e, mesmo que todas elas sejam verdade, tem sempre uma parte de mentira.
Foram nove anos interminavéis e, agora que eles acabaram, me vejo chorando como há tempos não fazia. Vou sentir saudades e não estou falando dessas coisas que me fizeram mal, estou querendo dizer de uma amiga, daquelas que sempre estiveram ali, sempre ao teu lado, sempre tentando ajudar, compartilhando das melhores e das piores coisas. Nós não somos do tipo que troca fortes abraços em público nem andamos de mãos dadas nem dizemos "eu te amo, irmã". Não é preciso. Só somos amigas e o resto nós sabemos que existe. Já vimos tantas amizades passar e essa foi a única que ficou e, agora, estou aqui chorando por medo, angústia e o começo de saudade que sentirei.
Agora a vida continua, agora cada uma vai para um lado e vai ser sempre assim, sem voltas. Nos veremos pouco e provavelmente não iremos nos falar mais daqui um tempo, embora hoje eu chore de medo que isso aconteça.
O choro começou com uma mensagem no meu aniversário, dia 2: "Melhor amiga, parabéns. Muitas felicidades daqui pra frente, tu merece muito! Conta sempre comigo, Jude." Foi isso. Foram essas simples palavras que estão me fazendo chorar. Elas não estão em sentido poético ou bonito, seja o que for, mas elas mesmo que simples, dizem muito. Nada me fez chorar como ler "Muitas felicidades daqui pra frente...". Daqui pra frente. O que isso quer dizer? Eu não sei. Sim, tenho conhecimento do que significa mas não posso saber o que é. O que está por vir? E aí vem o medo do que o futuro reserva.
Pri, quero que saiba que eu agradeço por tudo que fizeste por mim, todas risadas, todos conselhos e até as brigas, mesmo que poucas. Quero que continue seguindo o que teu coração diz, que vá em busca de teus sonhos e sei que queres o mesmo por mim. Obrigada por tudo, minha melhor amiga.

Nove anos atrás.

sábado, 26 de novembro de 2011

O bem um dia chega

Às vezes, tudo o que precisamos é de tempo. "Calma, respira fundo que passa, o melhor está por vir" é o que ouviremos em situações assim, talvez não acreditemos no momento em que nos foi dito, mas o tempo passa e nós percebemos que o que nos fez mal ficou para trás e o bem está presente.
Eu não acreditava nessas coisas, mas ao mesmo tempo tinha esperança, sonhei que deveria ser feliz e quando queremos, ficamos.
Devemos entender que nem tudo depende de nós e que isso é mágico! As coisas acontecem quando não esperamos, quando estamos distraídos e, de repente, te domina por completo. Um bem, seja ele qual for, de que forma for, um dia chega. Há sempre um anjo em seu caminho. Acredite, sempre tem.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Segure minha mão

Ei, eu acho que te amo. Eu juro que não sei o que aconteceu, não me culpe de nada. Te vi de uma forma inesperada e agora você não sai da minha cabeça.
Ei, me dê um tempo para pensar e, em caso de certeza, prometa-me não quebrar esse coração inocente que eu prometo não fazer as mesmas besteiras que já fiz um dia com outras pessoas.
Ei, segure minha mão?

domingo, 13 de novembro de 2011

Yellow Submarine in Porto Alegre

     Esses dias eu viajei, fui para a capital. Chegando lá encontrei muitas pessoas, daquelas que não é possível encontrar todos os dias nem nestas quantidades, daquelas que eu queria encontrar todos os dias - ou pelo menos na maioria deles. Eu realmente não poderia deixar em branco o que me ocorreu, não mesmo! Vi o show de um beatle! Ringo Starr na capital gaúcha. Foi mágico vê-lo e ouvi-lo, foi mágico pular, gritar, cantar, dançar e até agora "a ficha não caiu", ainda não acreditei naquele show fantástico... Será que dá para acreditar?
      Só me restou a saudade sem fim daquela noite e algumas coisas que comprei, foi um dia perfeito! Per(feito) para mim, para nós, para todos os que estiveram lá. O cansaço e as dores que senti após as horas de viagem Pelotas/Porto Alegre e Porto Alegre/Pelotas poderiam ser recompensados em uma só uma música; se eu tivesse de lhe responder qual foi ponto alto da noite, talvez não poderia de responder essa questão, porque não houve um e sim todos foram ótimos, mas se me perguntassem qual música mais curti no show, responderia "Yellow Submarine!". E foi, com certeza. Não haveria maneira melhor do que cantar, gritar e pular ao som de Yellow Submarine num show de Richard Starkey Jr. e sua All Starr Band.
      Além de toda maravilhosa experiência de ver um beatle, tudo ajudou, o tempo, as pessoas, meu humor... Tudo! Conheci gente nova, comi porcaria o dia inteiro (e foram as melhores porcarias possíveis, acredite), além de ver meu pai que é um beatlemaníaco desde sempre emocionado, ver minha família feliz e nenhum motivo contrário ao sorriso de "orelha a orelha".
        Eu preciso repetir que foi perfeito? Ringo entrou correndo no palco, como sempre faz, e já veio logo cantando "It don't come easy" e, ao final do show, a All Starr Band cantou "Give peace a chance", de John Lennon, e foi a melhor maneira de encerrar um show que foi paz e amor o tempo inteiro.
         Não consigo dizer muito mais do que isso. Minha mente travou, eu não consigo expressar o que estou sentindo, estão vindo tantas lembranças e das melhores possíveis! Eu quero mais, quero bis.
Volte logo, Ringo! Já estamos com saudades.

PS: Get back, Paul!

Foto: Mauro Vieira

domingo, 16 de outubro de 2011

Amanhã não se sabe

 Estou aqui pensando em tantas dores de outros amores, desses amores e daquele que, bem, você já sabe que amo mais que a mim.
 Está doído pensar no que pode acontecer, dói tanto saber que água pode te matar mesmo estando vivo, entende? É que... É que se meu sonho morrer, eu vou junto. Dá uma vontade de... Sabe? De se houver a confirmação do que tanto temo, ir pra lá, enquanto todos fogem, me esconder e morrer junto com aquelas terras. Você provavelmente não sabe o que isso significa, mas posso lhe dizer, com toda certeza, que isso é bem pior do que tudo que vivi antes, daqueles de "botar todos os meus dramas anteriores no bolso", "no chinelo", como dizemos. Se meu sonho morrer, então para que viverei? Eu não posso viver o resto da vida sabendo que tudo morreu, o meu tudo, entende?
 Não estou cobrando de ninguém entender, perguntar se alguém entende é só um modo de dizer. Mas há coisas que me assombram e essa me maltratou severamente mesmo sem saber se é verdade - doeu tanto!
 Deus, protege meu lugar, protege? Me promete que ficará tudo bem, me promete que cuidará de mim e desse coração dramático que sofre por antecedência por tudo, mas cuida bem da gente, cuida? Eu prometo fazer tudo certo, pelo menos tentar, mas não deixa meus sonhos irem embora, por favor.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Mais uma vez, eu sei

Quanto tempo fiquei sem ter conflitos dos quais sou eu versus eu - ou nesse tempo o que fiz foi ignorá-los. Se disser agora que cansei de tudo e quero que as coisas fossem de um modo ou de outro, poderias considerar mentira. Está confuso, cansativo, repetitivo, doído, e esqueci de citar o que mais, pois eu não sei. Não faço ideia de mais nada, estou num maldito momento sem chão, teto, pensamentos, forças e fazendo um drama danado ao seus olhos. Sei que somente verei o quão fútil é isso tudo quando ler esse texto daqui um determinado tempo.
Queria saber tomar decisões, queria saber ver as coisas de um jeito menos complicado, mas ah! Que irritação! Já não sei se quero isso. Confusa é a palavra que vem me definindo nesses momentos, ou talvez não defina.
Mas por favor não grita, a verdade dói.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Mente insana

Queria compartilhar o que estou passando nesse exato momento. Agora mesmo estou com ideias e intuíções para escrever, mas o simples fato de abrir um caderno e - tentar - começar a escrever, some. Some inspiração, ideia, pensamento... tudo desaparece. Então comecei a escrever este texto confuso pelo simples fato que passou pela minha cabeça e eu o segurei antes que partisse. Agarrei a ideia do "talvez seja disso que tenho de escrever". Certo, se era isso, aqui está. Pensamento, agora voe.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Lembranças de um passado - confuso - qualquer

Aqui, lembrando de tudo  (e somente) o que foi ótimo há poucos anos atrás. Mas... E agora, baby? some assim e como fico sem notícias suas?
Baby, como posso não pensar no pior? Perdemos o contato, os olhares e... Não sei ao certo mas, por acaso, se quiseres "voltar", venha. Sei que você não sabe, mas estou aqui se precisar. Tanto tempo passou e um participou da vida do outro sem esse outro participar da vida do um (eu sou o outro!). E acho isso tão estranho! Mas ah, por favor! Eu já deveria saber.
Okay, esqueça. Isso não fez nem faz sentido algum.

domingo, 25 de setembro de 2011

Sem saber o porquê continuo assim.

Tristes momentos de crises de descoragem constantes e tristezas e angústias e revoltas colossais como certezas de um futuro incerto. Seja quem for, saiba que adorei seu presente de energias negativas, fique com minha humilde lembrança: Estou lhe mandando um abraço apertado para aprender a pertencer ao bem.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

(Look out! Helter skelter!)


É muito amor. É muito vazio. É muita saudade. Há muito para ser entendido por mim, embora esteja cada vez mais difícil.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Ei, coração, acalme-se!

Ei, coração! Qual é a razão? Que confusão!
Como pode estar cheio e vazio ao mesmo tempo? Por que tão confuso? Eu sei, a vida nem o amor são simples, mas para que se confundir assim? Aparentemente tão fácil, mas aparências não são nada. E nessa situação com certeza não é.
Foram tantos abalos, tantas pedras... Eu sei, também sofri. Mas assim só complicará as coisas, entenda. Por favor, coração, pára de confusão, não precisamos do amor agora e você sabe disso. Não é hora. Compreenda que não é necessário de um para ser feliz. Precisa-se de amor: pela vida, por si mesmo, pelas pessoas, etc. É diferente! Precisamos de amor e não de um amor. Ficaremos bem, acalme-se para que eu possa ficar calma. Espere que um dia ele vem.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Apenas continue

  Eu fico aqui no meu canto, imaginando histórias lindas de amor que nunca acontecerão comigo. É isso, tenho de me acostumar com coisas que não são aceitáveis ao meu coração e que não se acostuma. Mas tenho de tentar para o meu bem. As coisas são assim. Amar e não ser amado, ser amado e não amar. A vida poderia ser mais fácil, mas ela é do tipo professor rigoroso que exige o máximo de ti, mas é pior por que passa provas todos os dias. Temos de ser fortes, amigos, temos de ser.
  E se a gente, de repente, fica fraco? Aprende na pior forma a ser o mais forte do exército dos vivos. Não tem jeito: ou é ser, ou é ser.
 Seremos fortes mesmo com o coração apedrejado. Resistiremos como um soldado machucado que continua na guerra pelo prazer de ganhar da forma mais difícil. Apesar das lágrimas que possam estar prestes a escorrer dos nossos olhos como se fosse transbordar dor, persistir. Olhar para cima, ver que o sol ainda brilha e que amanhã, amanhã o dia pode ser mais bonito. E será, se triste hoje for.
  Por mais estranho que pareça, talvez seja assim. Então, se hoje não há amor, continue. Se não houver paz, continue. Amanhã terá.
  Apenas continue.

É o amor que ninguém mais vê.

Deitados na cama, recordando os velhos tempos, eles se amam com um olhar, uma palavra, um gesto. Ela pensa que, se o coração falasse, diria que o ama intensamente. E ele concordava, pensando consigo mesmo que talvez eles conversassem quando seus peitos se unem num abraço apertado. O coração dele dispara e o dela voa na nuvens imaginárias do peito abarrotado de amor como confirmação da hipótese. É o amor que ninguém mais vê - só eles, só seus corações.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Vida-perfeita-demais

Sou alguém que possui esperanças de, um dia, a vida seja como um filme. Se o dia nublar, continuar sem desanimar; se chover, tomar banho de chuva; se fizer sol, ser feliz incondicionalmente. Viajar com amigos num carro conversível cantando de mãos para o alto, ou então viajar de carona apenas com uma mochila e um violão. Se encontrar um amor, ok, caso contrário tudo bem.
Ter um enorme grupo de amigos, passar nas ruas e ser notada de uma forma positiva, viver de bem com a natureza e ela comigo, viver em paz, sonhar acordada e perceber que, na verdade, estou lembrando de momentos meus. Ter horários flexíveis, amores inesquecíveis e, assim, todos felizes.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Observe e verás

Chamem os bombeiros! Apaguem o fogo que queima essas mentes de quem não enxerga um palmo à frente dos olhos.
Chamem a polícia! Há bandido solto por aí. Daqueles que destroem a mente, o coração e a personalidade de cada ser, fazendo-os gritar em seu subconsciente por socorro, enquanto a sociedade o maltrata formando alguém como todos os outros, sem conseguir ser ele mesmo.
E, por fim, chamem a ambulância. O mundo está doente.

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Aqueles momentos de saudade

 As coisas parecem que não mudaram somente pra mim. Há tempos suas fotos não têm sorrisos e as minhas são todos forçados momentos sim e momentos mais ainda. Chega esta hora da madrugada e bate uma saudade, uma falta de falar aquelas coisas bobas com você. Lembro-me, nessas horas, das vezes em que te liguei só para ouvir sua voz, nem que fosse um “Alô?” e desligar, e esperar seu retorno com um: “Oi, quer falar comigo?" e então, tentando não gaguejar, dizia qualquer futilidade.
 Lembro das vezes em que te cumprimentei nem que com um sorriso distante, por vergonha, medo, insegurança… Recordo-me de quando ficávamos trocando olhares e minha vontade era de ir correndo até você. Mas não podia. E você sabe porquê. Apesar destes últimos meses que prometi seguir e não lembrar do que ocorreu, ainda espero que voltemos a nos falar, apesar de qualquer coisa que tenha acontecido, fico me recordando de como se senti completa quando conversava contigo. Eu me sentia a pessoa mais feliz do mundo, não conseguia parar de sorrir e meu coração disparava ao te ver. Quando alguém me pergunta sobre alguém especial é você que vem em minha mente. Ainda.

domingo, 28 de agosto de 2011

Blog faz 2 anos hoje!

 Hoje, 28 de agosto, o Palavras não vão dizer completa dois anos, com mais de vinte mil acessos (esses que vem de muitas partes do mundo, principalmente Estados Unidos, Portugal e Alemanha), mais de quarenta seguidores e vários comentários de pessoas que me fazem continuar escrevendo. Já pensei muitas vezes em desistir, deletar o blog e não escrever mais, mas sempre depois desses pensamentos recebi elogios maravilhosos que me fizeram desistir de desistir. Para todos vocês que lêem o blog, um muito obrigado!

 Selecionei dez posts deste último ano, com ajuda de alguns amigos leitores do blog.
 Obrigada por acompanhar o blog. Volte sempre.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Surpreendentemente bem

Sei. Sei de tudo - ou parte do que devo saber para ter certeza de que isto seria uma loucura. Mas... Bem, hoje eu insisti, conversei, fingi rir, menti e fui sincera, tentando ver o que iria acontecer, tentando não estragar seja de que modo fosse para o sim ou o não, tentando não pronunciar o que poderia ter dito meses atrás. Não disse e não direi. Minha conclusão chegou, passou, retornou, foi e voltou, de novo e de novo, várias vezes. E é a mesma daqueles dias de escuridão interior ou exterior, não sei ao certo, mas foi escuro e molhado. Molhado, encharcado com minhas lágrimas.
Mas isso tudo, olhando assim distante, do agora para o passado, foi uma bênção. Sim, eu realmente acho isso, e creio que não fará falta. Não fará, nem um pouco. Sei que não fez mínimas cócegas de saudades em você. Talvez no início, mas já não é início há tempos.
Sabe minhas lágrimas, minha saudade, angústia e tristeza? Ela serviram para me mostrar que o amanhã é um presente dado todos os dias. Por que só ele poderá arrumar o ontem fundo do poço nem tão fundo assim. De onde estou consigo enxergar o invisível, imprevisível e surpreendentemente melhor. Eu já disse muitos adeus em vários textos, neste não direi absolutamente nada. Assim fica bem, como eu também fiquei.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Reticências

 Sei que minha história não é normal, já a contei milhares de vezes para muitas pessoas e, a maioria delas, disse-me que é linda, uma linda história. Até mesmo o Sol está mais perto de mim. Pelo menos posso vê-lo. Mas dizem que quando há amor, seja pelo o que for, não há distância.
 Sinto o quão forte é e sempre foi para mim. Estou tentando escrever algo sobre o assunto, mas é tanto amor que, ah! enche o cérebro de ideias a ponto de esvaziá-lo. Há tanto e tão pouco para ser dito...

domingo, 14 de agosto de 2011

O cara sortudo que chamo de pai

 Meados da década de 1960 e um dia normal, como todos os outros, sem grandes surpresas. Um pré-adolescente brasileiro, pele clara, olhos azuis claros e cabelos vermelhos. Vivia a época de ouro do mundo da música sem ao menos perceber. Pediu dinheiro aos seus pais para ir ao cinema, como de costume, sem imaginar o que aconteceria nos próximos momentos do dia. Logo após o final do filme, cenas de quatro rapazes marcaram sua vida. Quatro rapazes de Liverpool, Inglaterra, que não encantaram somente ele, como o mundo todo por décadas e mais décadas. Bem, você já sabe de quem estou falando.
 Depois de enlouquecer ao som dos Beatles, foi ao cinema todos os dias em que pode para assisti-los. Após algum tempo, comprou alguns LP's e, enquanto a música tocava, caminhava cuidadosamente sobre o assoalho de madeira em sua casa para tentar evitar de que a agulha da vitrola pulasse, o que atrapalharia, obviamente.
  E assim foi, anos após anos e os Beatles acompanham até hoje ele e seus filhos.

 Esse pré-adolescente da história tem hoje 61 anos, se chama Adair e é meu pai. Eu o considero um dos cara mais sortudos do mundo, e o mais sortudo que conheço. Viveu uma época maravilhosa, o qual queria muito ter vivido. Ao pensar em escrever algo para ele para os dias dos pais, só tive a ideia fixa de contar um pouco da história que já ouvi trilhões de vezes, mas é a minha preferida e gosto sempre de ouvir e imaginar como deve ter sido, mesmo que no Brasil, bem longe da Inglaterra.

Feliz dia dos pais! Eu te amo, pai beatlemaníaco!

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

O mundo e sua gigantesca confusão

 Parece meio clichê, mas o mundo precisa de ajuda. Ao mesmo tempo que há desenvolvimentos, há também a sensação o regresso de opiniões, situações e sentimentos. Não sabemos, ao certo, sobre nada - ou sabemos nada sobre tudo. O mundo regrediu e evoluiu em aspectos.
 Precisamos achar a saída. E, acredite, ela está dentro de cada um.

domingo, 7 de agosto de 2011

Novos ares

Tenho me jogado no mundo da música e do humor - bom humor - até tenho escrito um pouco, de vez em quando, e lido uns capítulos de um livro e só voltar a lê-lo semanas depois. Sem pressa e sem compromisso. Uns dias atrás marquei de ir ao cinema com uns amigos e resolvi tirar um cochilo, esse que durou a tarde inteira e acabei perdendo a hora. Ando assim, ultimamente, não ligando muito para as coisas, só no que é necessário. Estou, no momento, falando bobagens quase que o tempo todo e saindo um pouco do mundo sério, assistindo programas humorísticos na televisão todos os dias para me sentir melhor. Mergulhei na esperança de que os dias andem mais depressa. Certo. Acho que quanto mais odiamos esperar, mais esperamos. Ou o tempo passa mais sofrido. Eu não sei. Mas sinto que há algo para acontecer, há algo novo e tudo vai mudar. Sabe, bate aquele medo e a ansiedade do novo e de perder oportunidades, essas coisas de gente que pensa demais, sofre demais, se maltrata demais - como eu.
Eu sei lá, mas dizem que quando você perde o convívio com alguém, por qualquer motivo, é porque Deus tem planos novos para você, resumindo: Se uma pessoa saiu de sua vida, significa a chegada de outra. E todo mundo sabe que quero muito isso, quero pessoas novas na minha vida. Novos ares.
Bom, você pode dizer que sou insensível ao ponto de não ligar que perdi o convívio com alguém, eu ligo e muito. Meus textos anteriores mostram isso: um mês e meio com lágrimas nos olhos. Mais de quarenta dias de tudo dando errado. Mas a vida virou, ou melhor, está virando. Eu tenho sonhos, metas, objetivos - como quiser chamar. Não posso parar.
Eu vou. Vou indo. Todos andam sem mim; uma infinidade de pessoas me deixaram como quem muda de rua sem olhar para trás. Continuaram. Irei fazer o mesmo. Estou fazendo - apesar de estar um pouco desajeitada com isso. Vai ver que é isso que se tem de fazer na vida: enjoou de alguém, vire a esquina, vá em frente e ela que se "arrebente". Não, não farei isso, mas como dizia Chaplin: "Aprender a se colocar em primeiro lugar não é egoísmo". As pessoas são tão frias, trocam as outras tão fácil sem ao menos se mostrarem arrependidas. Não devemos nos abalar tanto com isso, essa atitude prova que se ela agiu assim, nunca mereceu sua companhia, nem mesmo um cumprimento seu. Nem mesmo.
Caio Fernando Abreu disse: "Este é um ponto importante: ir, sobretudo, em frente". Estou indo. Bom, as coisas não serão tão novas da noite para o dia, irão demorar uns meses, mas chegarão e quando chegar, poderei mandar o recado: Isso não me parou.

terça-feira, 26 de julho de 2011

Escassez

Parece que falta algo. Falta alguém.
Aquele sentimento de vazio no peito, e uma certeza incerta incompreensível - que às vezes pode ser entendido.
Nostalgia de um lugar, uma pessoa, uma experiência que é inexistente, distante, constante... invísivel - apenas.
Há um vácuo dentro de mim.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Sobretudo ir, sem olhar para trás.

Página virada. Foi difícil. Com o vento que bateu voltou, e agora nem tão difícil assim de virá-la novamente. Porém, houve aquele desejo de um: Fique. Um desejo de marcar o texto que passou, que te fez sorrir, chorar, amar, odiar... viver - de certa forma.
O vento veio, a página retornou, olhares se tocaram. Virei o rosto. Mas aí os minutos foram passando, passando e passando. E você e seu olhar foram se repetindo, repetindo e repetindo sem parar na minha cabeça. De repente, deu uma saudade de um abraço que nunca dei, uma conversa que nunca tive, e coisas que são difíceis de admitir mesmo que eu não seja a pessoa mais orgulhosa do mundo.
Veio aquele aperto no peito. Me vi, de novo, em meio de muitas pessoas, sentindo saudade de uma... com lágrimas nos olhos. Eu precisava dizer para alguém, desabafar. Não podia. Não ali, naquele momento. Tive de aguentar calada o que senti, por horas e horas.
Mais tarde, contei a um amigo tudo o que senti - antes, durante e depois. Eu disse, decepcionada comigo mesma: I'm a loser. E obtive a resposta: Não. He's a loser.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Desconhecido de si mesmo

 Certa vez um homem foi à Índia. Ele não sabia o que fazer, ver ou acreditar. Era um terrível homem sem coração. Viajou por viajar, amou sem amar, e enganou por enganar a quem acreditou que era realmente amada por ele.
 Obviamente não era alguém que as pessoas amavam conviver. Distanciou-se de quem lhe quis bem, juntou-se com quem não devia. Observava sem prestar atenção, amava sem coração, queria sem querer, vivia por viver.
 Certamente não fazia ideia de quem era, nem de onde viera. Só desejava mesmo era achar explicação para o que sentia. Talvez nem do próprio nome conhecimento tivesse. Ele realmente se perdeu ao tentar se encontrar. Dinheiro não era problema, porém não era o que precisava.
 Foi à França, Austrália, Rússia, Brasil, Argentina, encantou-se com o Japão, mas foi parar na Índia. E mais uma vez havia algo que não sabia: o que fazia lá. Há dez dias sem dar notícias nem receber ligações, pensou que agora estava bem. Viu-se pela primeira vez em paz, tirando férias de si mesmo.
 Os dias foram passando e o desconhecido dele mesmo já estava encontrando pessoas que valia a pena conhecer. Foi mesmo na Índia em que encontrou seu lar, seus amigos e sua paz. E foi quando jamais poderia imaginar que quem faltava chegou em sua vida, sua felicidade nasceu. Mas ele continuou um desconhecido. De si mesmo.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Let


Dê-me um cappuccino, por favor! Liga este rádio, aumenta o volume e let it be.
.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Quase sem querer


Estes olhares que te prendem a pessoas desconhecidas, estes olhares tão marcantes, simples e belos. Olhares de quem não pretende nada, só vê o outro a seu encontro. Momentos pequenos, momentos serenos. Daqueles que você vive adorando cada segundo, mesmo sabendo que só restarão lembranças de quem, talvez, você nunca mais verá.

domingo, 19 de junho de 2011

Nem tão secreto assim

 Eu fui tola a tal ponto de pensar que ser escritora é sinônimo de ser careta. Julguei um mundo completamente mágico sem ao menos conhecer. E foi então que fui para o mundo em que palavras não são ditas, são escritas. E escrevi em meu coração na forma de tatuagem, e em segredo. Um segredo nem tão secreto assim. Ora, você está lendo o que escrevi.

terça-feira, 14 de junho de 2011

Teu olhar no meu



Me abraça forte. 
Como sempre faz em meus sonhos, nas noites escuras, 
as quais seu olhar clareia.
Olha nos meus olhos e sorri.
Deixa-me dizer que te amo, e diga também.
Me passe esta energia boa, me faça lembrar disto para sempre.
Diga e repita que me ama, e que vai estar comigo para sempre, 
me apoiando sempre, me amando sempre...


Sobre continuar só.

Somos pessoas num beco sem saída. Sentindo-se como indigentes, abandonados rodeados de gente. O que houve com o que éramos? Quem eu sou? Será que passa? Será? Passar o quê? O que ocorreu? Somos quem ninguém quer ser. Somos quem ninguém quer como companhia. Fomos jogados como folhas que caem de árvores, no outono, para os cantos das ruas. Sabemos que não estamos bem, precisamos de ajuda. Ninguém estende a mão. Precisamos de um abraço ou um aperto de mão, acompanhado de um: Vai ficar tudo bem, eu sei, eu sei.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Abrir as janelas e libertar-me.

 Ando dando socos em ponta de faca. Machucando minhas mãos que seguram, auxiliam, descrevem-me, sem ao menos perceber essa vida e o que faço dela.
 O coração está escondido num lugar fácil de ser descoberto. Adoeci. Encontraram-o, e agora estou doente de pena de nós. Fazem longos anos que não nos deixam em paz. E estamos destruídos.
 Imagine-se em uma escuridão no seu interior e tuas mãos em busca de você e do que eras. Pense como seria terrível procurar sua essência no escuro e tudo o que você encontra forem facas, suas mãos e braços sangram, seu coração trabalha mais, ainda destruído. Você e seu coração iguais, sofrendo por problemas banais, daqueles que não passam de confusões, sobretudo internas e desconfortantes.
 Dentro de mim, procuro o que fui tentando ser o que sou, acho que esqueci de abrir as janelas e deixar a luz do Sol entrar.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Enigma sentimental

 Ando não conseguindo escrever nada ultimamente. São tantas coisas que não sei pelo o que começar nem se devo.
 Preocupo-me com que as pessoas passem a me entender, ninguém entende.
 Decido que tentarei compreender o que sou e sinto, e é aí que me perco dentro de mim, nessa confusão que eu mesma criei, fruto da minha inexperiência com esta coisa chamada vida.
 Então caio numa tristeza terrível, e choro. Passa a má fase e continuo a mesma. E assim vou sempre à procura da compreensão perfeita de mim mesma. Mas é perda de tempo.

domingo, 29 de maio de 2011

Um caos em meio a solidão, e a solidão em meio a multidão.

 Já desisti de tentar entender o incompreensível. Porém nunca parei de tentar compreendê-lo.
 Talvez eu seja uma tola. Perco pessoas muito fácil e vejo-as passar pela minha vida como se eu fosse a estação e elas os trens. Sim, eu cansei. Apesar disso ainda ocorrer - e muito. Sinto saudades de quem foi e não voltará, por força das circunstâncias. Sei que não poderei tê-las por perto nem em meu coração. E isso dói. Está doendo.
 Meus dias e meu interior estão abalados, vazios. Tudo foi para o chão, desmoronou, sumiu. Sinto-me alguém triste, alguém só. Trinta, cinquenta, cem e poucas pessoas, não importa. Eu realmente fico só em qualquer lugar, na maioria das situações.
 E o que tento esquecer durante o dia, vem a minha mente em formato de pesadelos durante a noite, o que se faz ainda mais complicado de esquecer. Está difícil demais esses dias iguais, tão sem cor. Minha estrutura está abalada, sim. Mas sei que vou erguê-la, mesmo que demore, a felicidade um dia vai chegar.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Nova reunião


 Estávamos lá: sentados, pensativos, ilustres com suas ideias, e aquele espírito competitivo e tão inseguro - e egoísta. Sabíamos que era difícil uma ideia ser aceita. Tínhamos conhecimento de todas as pedras no caminho. Com certeza éramos todos bem informados. Mas todas as ideias, no fim, foram rejeitadas. Todos se sentindo como verdadeiros lixos, pensando que já era já foi, não era nem para ter começado. Mas era. Ah se era. Era sim.
 Não sabíamos ler mãos, ver futuro, ter previsões. Só sentíamos medos variados. Rostos diversos olhava-nos como se fossem superiores. Achamos que sim. Na verdade, tínhamos absoluta certeza.
Isso que foi o que aconteceu, como lixos no chão de grandes metrópoles voavam com o vento, alguns ficavam presos em postes, lixeiras, bueiros... Mas há quem continuou. O vento ajudou, ele se ajudou: se ergueu. Ao passar do dia pessoas e mais pessoas desistiam como se fosse apenas dizer "não". Era muito mais.
 Saber que aquilo pode mudar sua vida pode prejudicá-la: a angústia da ansiedade, agitação, tantos pensamentos para coisas novas - e em tão pouco tempo! Nossa! E, apesar de tudo, ainda devíamos continuar ali, firmes e fortes, sempre esperanto a nova reunião. Sim, aquela que seria tão útil para nós quanto para eles. Havia um sonho em comum em todos aqueles que paravam e os que seguiam em frente. E sim, poucos conseguiram. Mas tenho certeza de que, se haviam continuado, teriam alcançado.
 Preferiram parar e a nova reunião foi para quem continuou mesmo se sentindo um lixo jogado ao chão, conseguiu. O lixo virou matéria-prima riquíssima. Obviamente, foi surpreendente por um lado e perfeitamente aceitável pelo outro. Era tão óbvio! Como não tínhamos enxergado que o segredo era persistir, insistir? Foi um erro em massa tão banal! Mas eles enxergaram, eles conseguiram. Confiaram, batalharam e o dia da nova reunião chegou. A oportunidade lhe deu uma chance, um por cento. Era pegar ou lagar: e eles agarram-se com unhas e dentes.

domingo, 8 de maio de 2011

Mãe:



 Quaisquer descrições que alguém possa fazer para a sua, são totalmente dispensáveis. Nenhum filho consegue descrevê-la. Apenas sente, sente amor. Amor por, talvez, a única pessoa no mundo que sempre lhe dará a mão, independente do que for sempre junto. Junto dela viemos, junto dela ficamos.
Quem sabe seja por isso que a palavra 'mão' seja tão parecida com 'mãe'. Mão de dar a mão, acolher, apertar, segurar, acariciar... Amar.
O mundo lhe dá as costas, pessoas saem da sua vida, esquecem-te como você fosse um número de telefone, fingem amar-te, como se não esperasse algo em troca - mas esperam. Mas Mãe és tu o oposto de tudo que há de mal, errado e de absurdo no mundo. Mãe és exemplo de amor, compaixão, caridade, amizade, fraternidade... Não lhe descreverei, não direi isto ou aquilo de ti. Sabes que és o que toda definição de mãe, daquelas melhores possíveis, te descreve muito melhor do eu, este ser que a única certeza do que quer lhe dizer é: Mãe, eu te amo.


Feliz dia das Mães!

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Ele sabe o que fazer

Quem vem lá? Quem será?
Quem vos fala? Quem nos encanta?
Quem vos escreve? Quem nos emociona?
Ele tem um reino prometido. Ele sabe o que fazer.
Ele sabe proteger, entreter, incomodar, respeitar...
Alguém faz ideia se quer que eu continue com isto?
Falar dele não é das coisas mais fáceis. Escrever menos ainda.
Ele não é simples, não. É do tipo que eu poderia dizer mil coisas como "... Ele é o melhor, é o maior, o mais corajoso!...".
... Ele é meu irmão.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Como um anjo caído fiz questão de esquecer.

 Aprendi a chorar e a andar com o peito apertado, com medo, e o coração ferido, rachado, quebrado sem ao mesmo estar completamente curado. Talvez eu lhe diga que sim, me acostumei. Mas todos sabem que não se acostuma com o esse tipo de coisa.
 Desistir e ir embora, dizer adeus sem ao menos pronunciar: cruel e perverso. Daquilo que queremos distância sem ao menos ter conhecimento de como se distanciar. Ter de convencer-se que você não precisa de algo ou alguém é doloroso, enxergar o que fingia não ver. 'Deixar para lá' quem fez tanta diferença. Alguém que com uma palavra, ação, olhar ou um sorriso, melhorou seus dias tantas e tantas vezes. E ver que se repetia no dia seguinte, noutro e noutro, era tão "essencial", lhe fez tão forte - agora lhe faz tão fraca.
 De repente tudo 'deu para trás', obriguei-me como num jogo de tabuleiro quando criança, jogar tudo para o alto e dizer: Cansei, não quero mais!
 Todo aquele tempo não sei o que aconteceu, transformaram-se lembranças (do que tipo que há um sorriso de canto-de-boca ao recordar, apesar dos pesares). Parece, às vezes, que temos a necessidade de nos iludir, mesmo que esse não foi o tipo de ilusão que um dia eu disse ser saudável.
 Mas agora já foi, não vem mais. Ponto final.

sábado, 23 de abril de 2011

Crescer tem destas coisas

 Sinceramente? Eu nunca achei que iria preferir antigamente. Nessa hora eu estaria ansiosa pelo Coelhinho e para comer muito chocolate. Minha única preocupação era não comer chocolate demais. Ou descobrir se o tal Coelho da Páscoa existia.
 Hoje me encontro ansiosa, tentando pensar em alguma melhor forma de conseguir o que quero. E desta vez, não é chocolate. É algo que poderá mudar minha vida inteira. E eu estou com muito medo.
 É basicamente o momento em que você sabe que não é mais criança para algumas coisas, mas ainda se sente uma para a maioria delas. Sofrer por antecedência já virou minha rotina.

sábado, 9 de abril de 2011

Paixão pelo descansar.

Ah! Que preguiça destas tarefas. Eu ainda acho que estou de férias. Sou muito preguiçosa mesmo, cada vez mais.
Me maquiei para mim, ontem à noite. Pela manhã, só usei um batom, só para dizer que não sou totalmente desleixada com a aparência. Mas, de verdade, eu até poderia me maquiar para ir para a aula, mas eu acordo tão preguiçosa, que não tenho tempo nem de acordar. Acordo com mais sono de quando eu fui dormir. E é tão bom chegar em casa, almoçar, escovar os dentes e dormir como se não houvesse amanhã. Eu já saio de casa, pensando que quero voltar, só para dormir. Ninguém entende esse amor pelo sono. Nem eu. E quando chega a hora de dormir, lá pelas 23hs, eu me deito na cama e durmo sorrindo, pensando que tenho longas horas de sono ainda. Mas pela manhã, percebo que as longas horas, passaram mais rápido do que as curtas que passo estudando, e acho isso injusto. Mas não é.
Talvez eu ame tanto assim dormir, porque é a única parte do dia que tenho paz, às vezes amor, e nada que tente esquecer, pois logo esqueço. Também não há pessoas querendo o meu mal. Só uma imensidão de algo que não sei. E quando tenho pesadelos, acho totalmente inútil. Ainda mais que o sonhos ruins - os que me deixam com medo e coisas do tipo - são perda de tempo. Como também os 'sem sal e sem açúcar'.
E os sonhos bons? São maravilhosos para me lembrar o dia inteiro. Mas terríveis se tenho de esquecê-los, e nunca mais lembrar. Mas a mais perfeita noite de sono, é aquela que há tempo para sonhos radicais, serenos e apenas dormir... e relaxar! Óh, como eu amo isso!

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Dias em que o Sol não brilha.

  Há dias que o Sol não brilha mesmo estando lá. Aqueles dias em que uma nação para em frente a televisão para ver o show da Terceira Guerra Mundial. São dias tristes, dias que você quer passar longe dos jornais, mas simplesmente não consegue se desligar do que acontece naquele instante. E ao mesmo tempo em que você se pergunta "Quando vai acabar?", você também pensa "Quem serão os próximos?".
 Ninguém entende, ninguém entenderia. Ao mesmo tempo que a esperança está rachada, ela está intácta. Você prefere desacreditar? Ou você prefere que as coisas ajeitem-se?

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Não lhe encontrei...

 Procurei-te em meio a multidão, pensei em você para que meu pensamento te buscaste. E eu ficaria feliz só ao lhe ver, e enxergar seu olhar misterioso e seu sorriso inocente, sem jamais imaginar que te observo de longe, assim, tão perto.
 Eu realmente esperava ver-te, esperava que seu olhar cruzasse o meu e então, olharías para o chão, como um ato envergonhado, inconsciente, repentino e inesperado. E então, você reagiria sem saber, olharías nesta fração de segundos em meus olhos e logo desviarias o olhar, olhando para frente. Logo, eu voltaria a observar-te, assim, discreta e indiscretamente, distante e perto, constante e deserto, completamente com um só foco, onde o mundo em volta não existisse, e um só pensamento: você.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Dança da vida

Acredite na imaginação, ela te levará longe
Acredite no infinito, para que ele não se acabe
Acredite na paz e no amor, e não deixe de exercitá-los
Acredite nos sonhos, são eles que lhe dão vida a vida
Acredite no acreditar, saiba aproveitar.
Imagine e sonhe com paz, confie no infinito sempre com muito amor!


23/02/2011  23:20

sexta-feira, 18 de março de 2011

Algo novo no museu

Meu mundo está vazio. Tudo está jogado ao chão, estou machucada por dentro, ferida pela solidão. Tudo foi embora, e eu tenho que encontrar. Falsidade, preconceito e falta de sentimentos estão presentes. Não deixam-me passar, pegar meus sonhos nos braços e seguir adiante. Acordei doente, com cara de monstro. Mas isso não era nada, perto do que está ocorrendo por dentro de mim. Meu coração dói, feriram-o
E minha cabeça tenta pensar num modo de sair disto. Terei de superar de novo, o que já foi superado. E terei de superar a mim mesma, também.

domingo, 13 de março de 2011

Palavras com espinhos que doem os ouvidos, e o coração.

Quando eu estou triste, as pessoas criticam-me dizendo que há pessoas em situações piores e que não ficam ‘reclamando’. Sendo que eu não estou reclamando, estou desabafando. As pessoas entendem errado. E julgam, também errado.
É claro que sempre há pessoas em situações melhores e piores que a nossa. Mas não é de coisas materiais do que estou falando, e sim, de sentimentos.
É muito ruim você estar triste, e alguém começar te criticar, como se você pudesse dominar a tristeza, o que na maioria das vezes, não dá. Eu me critico o tempo todo, então, imagina como fico quando já estou triste, e alguém critica também.
Quando estamos tristes só precisamos de ajuda, e não de alguém para te botar ainda mais para baixo. Quanto mais você fala, mais é criticado. E então, você entra em um conflito interno enorme, pensando em tudo que fez e o que não fez, e ainda se sentindo culpado por estar triste, sendo que há pessoas piores que você (exatamente o que te fizeram pensar, e te deixaram pior), e mais triste ainda por não ser ajudado. Ser ajudado quando mais precisa de ajuda. Um abraço amigo, algumas palavras dizendo que tudo ficará bem. E que tudo tem um jeito. Quando fico triste sei bem disso, sei que vai passar, mas só preciso de um consolo, porque sozinha não consigo. Alguém que te alegre e te dê a mão está mais raro do que eu pensava…

domingo, 6 de março de 2011

Amor, nada mais

Meu amor, amor verdadeiro. Onde estás?
Amor, amor por inteiro, quem és?
Amor, amor distante, perto, constante, o que és?
Amor, amorzinho, amorzão, afinal, me roubarás da solidão?

Ah, meu querido, queria poder saber se existes, se chegarás, voltarás, ou irás embora.
Não, eu não sei do que esperar. Só sei que quero, e acredito, em algo banal, para alguns.
Amor, amor verdadeiro, te quero comigo.
Quero-te sempre, para sempre, enquanto durar, e que dure para sempre.
Ou "até que a morte nos separe" - ou nos una.
Amor, amor pela metade, que aparece, se esconde, foge, rebate, chora, grita...
Ah, amor por inteiro, és tudo em um.
Amor imperfeito é tão perfeito.
Defeitos que são tão amados quanto as qualidades.
Vidas inteiras compartilhadas com respeito, carinho, dedicação.
O que seríamos sem amor?

Eu quero, e acredito em um amor verdadeiro. De verdade, espero por isto
Já são raros que afirmam, e de fato, acreditam em amor
E eu acredito na vida, e então, no amor

Meu amor, amor verdadeiro
Amor, amor por inteiro
Amor, amor distante, perto, constante
Amor, amorzinho, amorzão

Amor, te aguardo enquanto vivo. Espero que faças o mesmo
Meu amor, amor verdadeiro
Amor desconhecido, amor por inteiro
Amor pela metade, mas cheio de felicidade
Apenas amor... nada mais!

sexta-feira, 4 de março de 2011

Chuviscos que fazem-me amar ao Sol

Óh chuva! Tão doce água que derrama destas altas e escuras nuvens - eu ainda acredito que elas são enormes algodões que distribuem amor ao mundo.
Óh chuva! Que paz que me trazes; que calmaria, que maravilha!
Chuva, querida, aprendi ama-la como sempre merecesses.
Por que amar só o dia de Sol? Ninguém o amaria se não houvesse a chuva e os dias nublados.
Equilíbrio!
Regra do mundo, regra de tudo, regra das regras.
Ter equilíbrio não significa limitar. E sim deixar tudo em sua melhor forma. Ninguém ama o desiquilibrio, e se alguém ama, é porque ao desiquilibrio pertence.
Não, me esqueci da chuva, é que ela parou de repente, e lembrei-me do tão precioso equilíbrio.
Obrigado, chuva, por fazer amar-te e amar os dias de Sol. Gracias por fazer-me tão bem neste momento, apesar desta letra estranhíssima, eu estou calmíssima.
Óh, muito obrigado, dona chuva!

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Eu não deveria...

Ninguém pode falar de amor se nunca viveu um.
E se você pensou em dizer-me "como se você soubesse o que é amor", certo, eu não sei. Ninguém sabe. Amor é algo que não se explica nem se entende. A única coisa que você tem de fazer é amar, sem compreender. É gostar de alguém independente de qualquer coisa. É saber que sempre vai amar estar amando. Mesmo que seu coração se quebrou mil vezes.
E se o amor acabar, então, de verdade, eu não sei...
Mas nunca deixará de ser algo que mudou sua vida. Amor é aquilo que, mesmo temendo, você acaba fazendo. E mesmo que houver sofrimento, e todos mandarem contra, você continua amando. Você nunca sabe onde começa nem termina. Só quer que dure para sempre. E que o pra sempre não se acabe.
Enfim, não sei do que estou falando. Mas é de algo que não é para se compreender.

Lembra-se a primeira linha deste texto? Sim, eu fiz exatamente o oposto do que disse.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

No es fantasía. Sus palabras son heridas en mi corazón

Me disseram que não conseguirei. 1º de Janeiro, meia-noite e alguns minutos, e palavras com espinhos. Não alcançarás seus sonhos este ano. Logo depois, ouvi risadas. E eu sei disto. Mas o que estas palavras quiseram dizer-me é algo que me machucou. Sei que não esquecerei tão fácil.
Ontem, outra provocação. Parece que tudo que lhe digo não fazem efeito. Você simplesmente não acredita em mim. Não vou repetir seus erros. E mesmo se não alcançar meus sonhos, vou lhe dizer: Sonhei e tentei. E você?
Você precisaria me conhecer mais. Mas você não me deixa falar. Logo muda de assunto, conta as mesmas histórias, os mesmos fracassos.
Eu não acredito no que ouço, às vezes. Não é de você de quem espero ouvir essas coisas. E eu nunca lhe respondo, porque não sou eu que vou te responder, é o tempo que vai provar.

 É só questão de tempo.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Queridas pessoas, porque isto?

 Algo ocorreu, fui embora.
 Afastei-me de todos que se diziam minha família, eu sabia que não, mas amava-os.
 Pouco tempo passou, me taxaram de traidor. Eu não sei o que fiz de tão grave, juro-te. Anos e dias se passando, já não mais atendiam o telefone, só para me dizer se estavam bem. Eu queria saber.
 Cada minuto que se passava eu ia sentindo que o sentimento se desgastava, já não era bem recebido como antes. Eu chegava em suas casas, e minha presença incomodava, queriam que eu fosse embora. Eu ia. Mas mal conseguia matar a saudade que sentia deles.
 O tempo passou, e eu chegava em suas casas como um estranho. Acabou a convivência, a paciência, e talvez, os sentimentos.
 Olhava-os e não os reconhecia. Mudaram tanto! Talvez eu vá embora, mas ainda quero ficar...

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Difícil entender, difícil aceitar

A verdade é que, por mais que eu tente não depender de algumas coisas e não me sentir presa à elas, é que talvez eu nunca consiga.
Às vezes, o que mais quero é me isolar ainda mais do mundo, e às vezes, o que mais desejo é que o mundo inteiro me ouça. Eu sei que nada que faça vai apagar certas atitudes minhas, e as lembranças não serão deletadas. Mas ainda tento. As pessoas só sabem te criticar, pois todos criticam-a, o tempo todo. E no final, você percebe que isso já virou tradição. E todos falam de todos, como se fossem resolver os problemas do mundo. E se eles ficassem melhor por criticar os outros.
Somos ensinados desde criança a criticar. Eu critico e sou criticada. É algo difícil conseguir sair desta rota, ainda mais porque uma hora você se cansa de ser criticado também. E você quer criticar o mundo, mandando-o 'se danar'.
Querem nos impor rótulos o tempo todo. E ceder a isso te gera rejeição, não ceder também. Quando iremos nos decidir?
Quando iremos perceber que todos são iguais, exatamente por serem diferentes? Será que um dia pensaremos que cada um cuida de sua vida?
De repente sua opinião não vale mais nada. Te dizem que você é preconceituoso e egoísta. Logo você percebe que a outra pessoa também é.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Desculpem-me.

 Acho que estou 'insistindo' demais no assuntos "sonhos, acreditar, não acreditar, realizar...". Eu estou me considerando tão chata quanto este momento e a insegurança que me domina.
 Preciso parar. Vou pensar, ler, sumir um pouco e resolver isto, pelo menos tentar.
 É isto, meus amores desconhecidos (amo-os justamente por não nos conhecermos e, mesmo assim, você lêem meus conflitos internos e etc).
 Desculpem-me por qualquer coisa.

 Um conselho:
Não se preocupe em excesso, não cometa este erro que muitos cometem. Mas não deixe de se preocupar.

           Beijos escritos com carinho, até outro dia. 
Karen Krüger

Chatíssimo sentimento chato. Os sonhos têm estas coisas

 Tudo está tão complicado, e o futuro é tão incerto. E o medo de não conseguir, se mistura com a vontade de alcançar.
 As coisas poderiam ser mais simples, mas isto depende do ponto de vista. E tudo o que a gente fez e faz, o que deu tanto trabalho, agora parece não ter serventia, e que poderíamos ter feito mais, muito mais. A insegurança domina-nos facilmente, e é difícil fazer ela desaparecer.
 É simplesmente o mundo inteiro versus você. Até quem sempre esteve ao seu lado, agora parece sumir. Há tanta cobrança, de nossos pais, familiares, amigos, de mim, chão e o céu, quem sabe o oceano também...
 Tudo triplica de tamanho quando se tem medo. Neste instante, parece que estou só - talvez esteja. Mas posso superar tudo, mesmo às vezes não acreditando nisto. Sei de que isso é meu objetivo, é meu dever correr atrás. Mesmo temendo o que não está sob meu controle...

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Troque a raiva pelo amor, a violência pela paz



Que o som dos tiros se calem 
Que os soldados lutem pela paz
Que a farda aqueça aqueles que sentem frio
Que a raiva vire compaixão
Que a fome seja a única a morrer
Que o amor não seja substituído pelo dinheiro nem pelo ódio
E a felicidade reine no coração de todos.



terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Sem título II

     Me sinto tão limitada, quero saber de tudo, e percebo que não sei de nada.
    Sofro com a angústia de saber do que não sei, mas deveria saber. Mas uma vida é muito pouco, eu precisaria de uma eternidade, e a eternindade é muito tempo.
    Às vezes, sofro sem pensar que tenho a eternidade, ou ela me tem, sei que ainda tenho muito tempo, mas tempo é uma coisa que não se pode comprar. Você deseja que ele passe rápido e, depois, se arrepende de quanto perdeu pensando nisto. E aí vem o desespero mas já sabes que passou e mesmo assim, você tem tempo; só que decidiu esperar o recomeço, o qual não recomeça nunca, por sempre esperar o recomeço, o qual não precisa estar no início para começar.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Eu sei que não é tolice. É medo.

As pessoas deixaram de ser românticas, por achar tolice. Tolice é achar sentimentos algo bizarro. Salvem aqueles que ainda são românticos! O mundo precisa deles.
Sim, eu já achei tolice amar. Mas eu aprendi que, o que mais preciso é justamente amar alguém. Difícil é eu conseguir me entregar de novo. Já entreguei meu coração para quem não mereceu, chorei, sofri, e isso realmente me deixou com medo. E depois disso, tudo o que tento gostar, parece algo absurdo, e que é óbvio que vou chorar novamente. E parece que isso irá se repetir - se amasse um milhão de vezes, aconteceria isto um milhão de vezes. Eu peço à Deus, que se eu for amar alguém que, este alguém, pelo menos, tenha bom senso, me diga as verdades e não apedreje meu coração com coisas absurdas. Quase três anos se passaram, e eu não estou recuperada disto.