Parece que falta algo. Falta alguém.
Aquele sentimento de vazio no peito, e uma certeza incerta incompreensível - que às vezes pode ser entendido.
Nostalgia de um lugar, uma pessoa, uma experiência que é inexistente, distante, constante... invísivel - apenas.
Há um vácuo dentro de mim.
Mas tente entender. Nem um milhão de palavras vão dizer o que eu tenho para dizer. Mesmo assim, eu tento! Você sabe, ou acabou de saber. Dizer é muito mais do que algumas palavras, palavras em uma frase sem sentido não dizem nada. Se dizem, ninguém as entende. Ou não veem. Mas um dia a gente compreende.
terça-feira, 26 de julho de 2011
segunda-feira, 25 de julho de 2011
Sobretudo ir, sem olhar para trás.
Página virada. Foi difícil. Com o vento que bateu voltou, e agora nem tão difícil assim de virá-la novamente. Porém, houve aquele desejo de um: Fique. Um desejo de marcar o texto que passou, que te fez sorrir, chorar, amar, odiar... viver - de certa forma.
O vento veio, a página retornou, olhares se tocaram. Virei o rosto. Mas aí os minutos foram passando, passando e passando. E você e seu olhar foram se repetindo, repetindo e repetindo sem parar na minha cabeça. De repente, deu uma saudade de um abraço que nunca dei, uma conversa que nunca tive, e coisas que são difíceis de admitir mesmo que eu não seja a pessoa mais orgulhosa do mundo.
Veio aquele aperto no peito. Me vi, de novo, em meio de muitas pessoas, sentindo saudade de uma... com lágrimas nos olhos. Eu precisava dizer para alguém, desabafar. Não podia. Não ali, naquele momento. Tive de aguentar calada o que senti, por horas e horas.
Mais tarde, contei a um amigo tudo o que senti - antes, durante e depois. Eu disse, decepcionada comigo mesma: I'm a loser. E obtive a resposta: Não. He's a loser.
O vento veio, a página retornou, olhares se tocaram. Virei o rosto. Mas aí os minutos foram passando, passando e passando. E você e seu olhar foram se repetindo, repetindo e repetindo sem parar na minha cabeça. De repente, deu uma saudade de um abraço que nunca dei, uma conversa que nunca tive, e coisas que são difíceis de admitir mesmo que eu não seja a pessoa mais orgulhosa do mundo.
Veio aquele aperto no peito. Me vi, de novo, em meio de muitas pessoas, sentindo saudade de uma... com lágrimas nos olhos. Eu precisava dizer para alguém, desabafar. Não podia. Não ali, naquele momento. Tive de aguentar calada o que senti, por horas e horas.
Mais tarde, contei a um amigo tudo o que senti - antes, durante e depois. Eu disse, decepcionada comigo mesma: I'm a loser. E obtive a resposta: Não. He's a loser.
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sexta-feira, 15 de julho de 2011
Desconhecido de si mesmo
Certa vez um homem foi à Índia. Ele não sabia o que fazer, ver ou acreditar. Era um terrível homem sem coração. Viajou por viajar, amou sem amar, e enganou por enganar a quem acreditou que era realmente amada por ele.
Obviamente não era alguém que as pessoas amavam conviver. Distanciou-se de quem lhe quis bem, juntou-se com quem não devia. Observava sem prestar atenção, amava sem coração, queria sem querer, vivia por viver.
Certamente não fazia ideia de quem era, nem de onde viera. Só desejava mesmo era achar explicação para o que sentia. Talvez nem do próprio nome conhecimento tivesse. Ele realmente se perdeu ao tentar se encontrar. Dinheiro não era problema, porém não era o que precisava.
Foi à França, Austrália, Rússia, Brasil, Argentina, encantou-se com o Japão, mas foi parar na Índia. E mais uma vez havia algo que não sabia: o que fazia lá. Há dez dias sem dar notícias nem receber ligações, pensou que agora estava bem. Viu-se pela primeira vez em paz, tirando férias de si mesmo.
Os dias foram passando e o desconhecido dele mesmo já estava encontrando pessoas que valia a pena conhecer. Foi mesmo na Índia em que encontrou seu lar, seus amigos e sua paz. E foi quando jamais poderia imaginar que quem faltava chegou em sua vida, sua felicidade nasceu. Mas ele continuou um desconhecido. De si mesmo.
Obviamente não era alguém que as pessoas amavam conviver. Distanciou-se de quem lhe quis bem, juntou-se com quem não devia. Observava sem prestar atenção, amava sem coração, queria sem querer, vivia por viver.
Certamente não fazia ideia de quem era, nem de onde viera. Só desejava mesmo era achar explicação para o que sentia. Talvez nem do próprio nome conhecimento tivesse. Ele realmente se perdeu ao tentar se encontrar. Dinheiro não era problema, porém não era o que precisava.
Foi à França, Austrália, Rússia, Brasil, Argentina, encantou-se com o Japão, mas foi parar na Índia. E mais uma vez havia algo que não sabia: o que fazia lá. Há dez dias sem dar notícias nem receber ligações, pensou que agora estava bem. Viu-se pela primeira vez em paz, tirando férias de si mesmo.
Os dias foram passando e o desconhecido dele mesmo já estava encontrando pessoas que valia a pena conhecer. Foi mesmo na Índia em que encontrou seu lar, seus amigos e sua paz. E foi quando jamais poderia imaginar que quem faltava chegou em sua vida, sua felicidade nasceu. Mas ele continuou um desconhecido. De si mesmo.
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quarta-feira, 13 de julho de 2011
sexta-feira, 8 de julho de 2011
Quase sem querer
Estes olhares que te prendem a pessoas desconhecidas, estes
olhares tão marcantes, simples e belos. Olhares de quem não pretende nada, só
vê o outro a seu encontro. Momentos pequenos, momentos serenos. Daqueles que
você vive adorando cada segundo, mesmo sabendo que só restarão lembranças de
quem, talvez, você nunca mais verá.
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