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domingo, 24 de fevereiro de 2013

Tudo. Ou nada.

     Me vi procurando textos e músicas que dissessem o que estou sentindo, porque não sei o que dizer. E quase nenhum texto chegou perto. Veja bem, por mais que um texto se pareça com a gente, tem vezes que as palavras precisam sair de nosso peito e não de quem nem nos conhece. Mas é difícil. São nos momentos em que mais precisamos escrever para aliviar, relaxar, que as palavras somem. Somem de nossa boca, dedos, cérebro. Tudo vira um enorme vácuo como daqui até o Sol. Vácuo. O que se passa aqui? Nada, não se passa, não é. Mas ao mesmo tempo, meu amigo, há muita coisa nesse vácuo; algumas estrelas, alguns meteoros, lixo espacial... entende? 
    Existem muitas coisas nesse nada imenso, assim como não há nada nessa imensidão de espaço e de coisas.

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