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sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Confrontar-se, reordenar-se, amar-se.

Por semanas tive o silêncio como companhia e fui a minha melhor amiga, dando espaço para me permitir reordenar meus pensamentos sem influências externas. Não sei ao certo quantos dias fiquei trancada em casa recusando sair. Nestes dias, me testei até chegar ao meu limite. Posso me sentir eu sendo eu de novo, avaliando os erros como nunca antes fiz, meditando sobre decisões que estavam realmente confusas no primeiro momento. Avaliei o que e quem quero em minha vida e adquiri, como de costume, outras milhares de dúvidas.
Pude ter a certeza que confrontar nós mesmos é o pior dos confrontos porque nunca somos justos ao avaliar nossas atitudes. Às vezes somos muito benevolentes, às vezes somos muito exigentes. Por isso, como qualquer outra coisa que nos causa desconforto, escolhemos pular essa parte. Passamos boa parte dos nossos dias avaliando terceiros e raramente pensamos que nós também devemos ser avaliados. Eu escolhi não pular essa parte e vive-la como um aprendizado.
Não mudei nem foi em um passe de mágica, apenas me reordenei. Foi, por vezes, doloroso, estressante, triste mas, sem sobra de dúvidas, foi demasiado feliz. Agora posso respirar os doces ares da liberdade e da paz que tentaram me privar. 
I'm back.

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