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terça-feira, 14 de junho de 2011

Sobre continuar só.

Somos pessoas num beco sem saída. Sentindo-se como indigentes, abandonados rodeados de gente. O que houve com o que éramos? Quem eu sou? Será que passa? Será? Passar o quê? O que ocorreu? Somos quem ninguém quer ser. Somos quem ninguém quer como companhia. Fomos jogados como folhas que caem de árvores, no outono, para os cantos das ruas. Sabemos que não estamos bem, precisamos de ajuda. Ninguém estende a mão. Precisamos de um abraço ou um aperto de mão, acompanhado de um: Vai ficar tudo bem, eu sei, eu sei.

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