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sexta-feira, 22 de junho de 2012

A metamorfose e a monotonia

  Apenas olho para trás e vejo que todas aquelas mágoas se foram. Apenas olho para dentro de mim e enxergo o quanto melhorei de lá para cá e como ainda estou melhorando. Apenas penso um pouco nisso e algo me preocupa: quanto tempo isso irá durar? Bons momentos geralmente passam tão depressa, momentos bons passam tão com(pressa) - sim, como uma compressa que não cobre bem os ferimentos, os instantes em que ficamos felizes não cobrem nossas faltas de felicidade e, nós burros, ficamos tristes novamente pois o momento passou tão rápido que nem deu tempo de ficar feliz por completo. Burros! Estamos ficando tristes de novo pois não fomos "felizes o suficiente". Nenhum sentido pode-se encontrar nisso, ficar com o "rosto fechado" pois não abriu o sorriso tanto quanto o queria. O importante é abrir um sorriso e secar as lágrimas. Se dura pouco ou muito não importa. 
 Às vezes (leia-se: sempre) acho que muito precisa ser mudado, sofrer uma mudança daquelas que viram tudo de "pernas para o ar". Como o que disse antes, seria mágico se víssemos a vida menos cinza.
 Mas uma hora a gente muda, acaba passando por uma metamorfose depois de quase ter tido uma overdose. É inevitável. Em um momento você terá uma transformação, em algum momento vai. Isso é imutável, sabe o que não é imutável? Você. 
 Algumas pessoas temem mudanças - de lugares, pensamentos, pessoas. Em certa parte desse temor é claro, qualquer um pode entender o porquê. Mas, em outra certa parte, é completamente estranho temer que as coisas mudem. Me diga, você não tem medo de que as coisas fiquem sempre iguais? Monotonia - que tédio!

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