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domingo, 29 de maio de 2011

Um caos em meio a solidão, e a solidão em meio a multidão.

 Já desisti de tentar entender o incompreensível. Porém nunca parei de tentar compreendê-lo.
 Talvez eu seja uma tola. Perco pessoas muito fácil e vejo-as passar pela minha vida como se eu fosse a estação e elas os trens. Sim, eu cansei. Apesar disso ainda ocorrer - e muito. Sinto saudades de quem foi e não voltará, por força das circunstâncias. Sei que não poderei tê-las por perto nem em meu coração. E isso dói. Está doendo.
 Meus dias e meu interior estão abalados, vazios. Tudo foi para o chão, desmoronou, sumiu. Sinto-me alguém triste, alguém só. Trinta, cinquenta, cem e poucas pessoas, não importa. Eu realmente fico só em qualquer lugar, na maioria das situações.
 E o que tento esquecer durante o dia, vem a minha mente em formato de pesadelos durante a noite, o que se faz ainda mais complicado de esquecer. Está difícil demais esses dias iguais, tão sem cor. Minha estrutura está abalada, sim. Mas sei que vou erguê-la, mesmo que demore, a felicidade um dia vai chegar.

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