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quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Pergunto-te

    Espero encontrar palavras e me fazer entender, preciso te dizer. Te dizer que não planejei nada mas de alguma maneira já sabia pois sentia; te dizer que me enlouquecem os fatos que nos afastam e os que aproximam são ora belos, ora detestáveis. 
    Não há arrependimentos, não há ressentimentos. E como irei ficar ressentida se nem te considerar chato por mais de 24 horas consigo? Vez em quando fico magoada, sim. Mas toda mágoa vem acompanhada da vontade de estar perto, de que tudo aconteça, pela primeira vez, certo. Nunca quis magoar, decepcionar, incomodar... Mas às vezes fico incontrolável. Mas o que me deixa assim? Você? Sim, você. Mas por quê? Eu não sei.
    As coisas acabaram sem fim, começaram sem começo. Em menos de uma semana já parecíamos amigos de décadas, mas depois de um ano talvez nem amigos somos. 
     Disseste gostar das minhas conversas, minha companhia, que sou diferente e isso soou tão bonito. Mas foi há tanto tempo, e agora? 
    Olha, eu não sei o que sinto, as coisas andam confusas do lado de cá. Também acho que poderias facilitar, mas também acho que não deve ser assim. Eu nunca passei por uma situação tão louca e só de lembrar que é tudo herança de um dia perfeito, fica tudo mais leve e me faz acreditar que era para ser.
     Será que ainda você lê o que escrevo? Será que ainda se importa com a amizade? Será que ainda me entende? Não faço ideia dessas respostas. Ah, já será bom se ao menos ler esse texto...

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