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terça-feira, 29 de junho de 2010

Extrema teimosia

 Eu poderia sorrir, não sorri.
 Eu poderia abraçar, não abracei.
 Eu poderia torcer, não torci.
 Eu poderia pensar, não pensei.
 Eu poderia amar, não amei.
 Eu poderia me arrepender, mas não me arrependi.
 Eu poderia brincar, correr e pular, mas não brinquei, não corri e não pulei.
Coisas da vida, onde se sabe que o mais compreensível era se arrepender. Mas quer saber? Tudo que vivi, fiz e não fiz, valeram a pena, mesmo que eu não considere isso, mas para alguma coisa serviu.
Eu poderia odiar, escrever e ler. Mas não odeio. Eu poderia não ter escrito isto, mas escrevi.
 Agora eu vejo que isso parece uma extrema teimosia. Ou é.

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