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quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Através de um vidro

 Fico pesquisando fotografias, lugares e vou encontrando pessoas... Tantas interessantes, tantas que conheci há uns minutos e já me inspiraram um pouco para o amanhã. Fome de vida, fome de raios de sol no meu rosto, vento em meus cabelos e também de banhos de chuva. Sede de coisas simples e que são tão especiais, enchem o olhar e o peito. A simplicidade nos dá uma vitalidade tão complexa!
 A simplicidade me traz amor. Sim, amor. Há como sentir algo tão bom e confortável e não passar a amar? Olhar para o céu em qualquer hora, em qualquer situação torna seu dia ruim num dia reflexivo e até mesmo relaxante. Olhar para o mar faz uma pessoa sair de si, faz ela sonhar acordada ou então parar de pensar, só admirar. Sem falar nos dias de chuva; quem fala que eles são monótonos e dispensáveis, não os entende. A chuva vem para acalmar os ânimos, limpar os ares... Raios e trovões são exemplos de como a chuva limpa cidades inteiras, não no sentido de devastação mas no sentido real de limpeza. Acredito que quem diz odiar chuva não consegue perceber o bem danado que ela nos causa, não consegue sentir o ar puro e a calma que ela deixa após partir.
 Voltando ao assunto inicial, há tantas coisas que me inspiram e farão parte do meu estilo de vida um dia. Não sei como será nem quando ao certo, mas será. E essas pessoas e suas fotografias e textos, esses lugares lindos, tudo isso irá comigo para o amanhã que um dia será hoje. Tão belo ver a vida através de fotografias, livros, pinturas, quadros... A arte colore não só a vida de um planeta como a alma de cada um.
 Não posso ter certeza agora, mas há tantas coisas em que me encaixo perfeitamente, e existe uma ligação. Estou ligada com pessoas, lugares e culturas que ainda não conheço, ou melhor, não reconheço. É a incerteza mais certa que tenho. Mas, por enquanto, vejo a vida através de um vidro.

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