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terça-feira, 29 de junho de 2010

Extrema teimosia

 Eu poderia sorrir, não sorri.
 Eu poderia abraçar, não abracei.
 Eu poderia torcer, não torci.
 Eu poderia pensar, não pensei.
 Eu poderia amar, não amei.
 Eu poderia me arrepender, mas não me arrependi.
 Eu poderia brincar, correr e pular, mas não brinquei, não corri e não pulei.
Coisas da vida, onde se sabe que o mais compreensível era se arrepender. Mas quer saber? Tudo que vivi, fiz e não fiz, valeram a pena, mesmo que eu não considere isso, mas para alguma coisa serviu.
Eu poderia odiar, escrever e ler. Mas não odeio. Eu poderia não ter escrito isto, mas escrevi.
 Agora eu vejo que isso parece uma extrema teimosia. Ou é.

domingo, 27 de junho de 2010

Mudando e renascendo, sempre e para sempre

Mude, cresça, seja feliz!
Independente do que os outros vão pensar. Os outros são somente os outros. Se mudar fosse crime, eu já estaria presa desde antes de nascer e você também.
Mudar é natural, normal e essencial. Que não muda, não cresce. Vice-versa. Mudar é o melhor a fazer quando algo em você não lhe agrada.
Sabe, ás vezes mudar é como se livrar do "velho eu", para o "novo eu". Mais regenerado, e muitas vezes, mais feliz. E é em busca da felicidade que mudamos. Alguém já mudou para outro motivo? No final das contas, todas mudanças que acontecem conosco resultam em um único objetivo, com esse objetivo alcançado nós ficamos felizes.
Mudamos para nos sentirmos felizes. Como em muitas coisas da vida, é preciso mudar e ajeitar tudo, na forma que lhe agrade. Lhe agradando, você se sente satisfeito com a mudança, provavelmente até se enjoar dela e mudar de novo. Nada de errado. Isto é certo até demais, ao meu ver.
Mudar é renascer. Abrir portas para novas ideias, pensamentos e costumes.
Cansou de tudo ou de você? Mude. Não há melhor remédio do que a sua felicidade. Pode ter certeza.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Escrever

Vou gritar com palavras escritas, e quero ver quem vai me entender. Já que não posso e nem quero atrapalhar outrem.
Se eu quiser gritar, eu vou escrever. Berrar de ódio, desespero, medo, felicidade, não importa. O que quero é me expressar sem culpa e ver se existem pessoas que concordam comigo. E às vezes, ser ajudada e ajudar também.
Escrever, para mim, já virou rotina, virou hobbie e talvez, vire profissão.
Vou ler e escrever tudo o que tiver direito, sem medo, sem preguiça, sem se preocupar com quem só se importa de me incomodar.Tantas pessoas escrevem, tantas odeiam escrever. Eu já odiei, e agora... Bom, você já deve saber.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Silêncio não trás paz

 Silêncio que roe sentimentos, roe tudo por dentro.
 O silêncio maltrata. Bate, rebate, até a hora em que já está no fundo do poço, quase a ponto de pensar em qualquer loucura para livrar-se disso, mesmo assim, não iria se livrar. Você está a ponto de ficar em prantos.
 Esse é o silêncio da alma. É o momento que a vontade de sumir é tão grande. Vem de dentro, do fundo do peito. Ela vai crescendo, te domina.
 Você tem vontade de fugir de si, do seu corpo. Está tudo roído, machucado, sangrando.
  É a ausência de sentimentos, afetos, ou de si mesmo. Talvez, você se encontra agora perdido dentro de si mesmo. Se pergunta milhares de vezes: Por que viver assim? Não entende nada, em profundo vazio, no silêncio da alma e do coração.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Sabe-se lá quem, mas a justiça vem.

 Percebo que hoje em dia, ainda as pessoas querem o mal das outras, sempre querem vingança, por mais bobo que seja o motivo. Não se paga o mal com mal, paga-se o mal com o bem. Esqueça a frase: Não levar desaforo para casa. Muitas vezes, as pessoas que dizem essa frase, fazem o oposto dela. Levar desaforo é brigar, discutir, xingar. Se não gosta de levar desaforo para casa, quando alguém lhe fizer qualquer mal, apenas não faça nada, ignore. Esqueça. Todas as injustiças do mundo não irão ser completamente resolvidas pelo os homens, elas vão se resolver pela própria vida, deixando assim, ambos justiçados.
 Aliás, como que uma criatura imperfeita, como o homem, pode fazer justiça? Se a justiça exige perfeição, como é que um imperfeito pode fazê-la?
 Somos todos imperfeitos, não há ninguém melhor que ninguém. Estamos em processo evolutivo. Um dia você vai ser perfeito e aquele que matou vários, também. Pode e vai demorar, mas um dia isso irá acontecer. O que é mais justo do que todos fomos criados iguais para progredir? O que é mais justo do que a mesma chance para todos? Todos temos os mesmos direitos e deveres. Ricos e pobres. De qualquer etnia. Todos, sem nenhuma exceção.
 A maior justiça é aquela que pune e dá a chance de recomeço. Não pratique o mal. Não retribua-o. Não pense: Eu sou assim, e nada nem ninguém vai me mudar. Todos precisamos mudar, crescer e evoluir. Assim não se chega a lugar nenhum, só tarda o seu progresso. Não adianta não querer, mudamos sem perceber, mas mudamos.
 Mudar é a chance de recomeço, faz parte da justiça. Pois a justiça tarda, mas não falha.

Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim. (Chico Xavier)

domingo, 13 de junho de 2010

Sentimentos inexplicáveis

Perdida: Nesse país. Nesse estado. Nessa cidade. Nesse bairro. Nessa rua. Nessa casa. Resumindo: em quase tudo.
Às vezes, sinto como se tivesse "caído de para quedas". Sinto como se as pessoas do meu ciclo de amizades estivessem muito longe de mim. Me sinto só. Não estou, eu sei que não.
Tenho uma família maravilhosa. Pai e mãe que foram bem educados, e passam essa educação que receberam para mim. Um irmão que amo. Dindos, tios, primos, que gosto muito. Mas, mesmo assim, estou incompleta. Incompleta, sabe? Sinto falta de muitas coisas e não sei o quê.
Existem vezes em que senti vontade de chorar, com um sentimento de que me arrancaram da onde eu vim. Um vazio dentro de mim. Mas eu moro aonde eu vim, eu estou aqui. O que explica isso?
Sentimentos confusos, coisas confusas. Não sei se vou encontrar a explicação. O que faz uma pessoa sentir isso? O que faz uma pessoa ter sentimentos repentinos de querer fugir? O que faz com que eu sinta tudo isso?

sábado, 12 de junho de 2010

Em guerra: comigo mesma

Estou em conflito comigo mesma. São coisas demais que estão me incomodando. Coisas com que eu devo tratar com delicadeza. São pessoas. Do tipo que não são das mais confiáveis. É muito fácil dizer isso ou aquilo. E ir assim, com palavras, atropelando os sentimentos. Pense! Quem é você para dizer isso?
Eu não entendo muitas coisas. Entendo muitas. Acho que entendo outras. Meus sentimentos confusos estão me matando.
Já aviso aqui: Daqui a um tempo vou mudar. Mudar o estilo de roupa, corte de cabelo, maquiagem.
Eu preciso disso, eu preciso mudar.
Mudar por mudar, mudar para melhorar, mudar para renascer. Não vou mudar agora. Só adianto uma coisas: Minha vida vai mudar. Vou estudar mais e lutar por aquilo que eu quero.
Independente de qualquer recalcado, digamos assim, que vier criticar. Precisa-se entender muito bem antes de certos comentários.
E ponto final nesta história. Se estou em guerra, vou me arrumar, arrumar por completo, por dentro e por fora.

Dois desconhecidos

Eu lhe mando um beijo toda a noite, antes de dormir, quando acordo, e sempre que possível, por pensamentos.
Não sabes, eu sei. Te conheço, não me conheces.Te espero. Às vezes quero pensar em outra coisa. Consigo? Claro que consigo, mas não esqueço. Espero que tudo o que eu mais quero se realize. Mas não basta só querer, tenho que agir. São várias coisas, quase todas por meu mérito, por minha luta. Só uma que não: Você.
Sem nada a esperar, é querer o bem de quem está distante, de quem nem sabe que existo. Talvez saiba.
Já deve ter esquecido, eu acho. Espero que não.
Mas isso é tão diferente, que não sei como agir, como pensar, com reagir a qualquer ato que parece uma aproximação. Paraliso.
Até hoje só ganhei seus olhares, foi melhor do que qualquer beijo sem sentido, sem sentimento que as pessoas distribuem por aí. Não foi crime, foi sem intenção.
Eu sorri para você, você sorriu para mim.

Ficção

sexta-feira, 11 de junho de 2010

A bola vai rolar, entre a camisa e o coração.

A copa do mundo iniciou hoje. Ontem foi a abertura com várias apresentações.
O mundo esperou 4 anos para esse momento, e agora não podemos perder um detalhe, um jogo, um lance. Já pensou que depois que acabar vai demorar mais quatro anos para ter outra copa do mundo? É, é sim. Já estou pensando no fim. E não é porque eu queira que acabe logo, pois não quero, esperei muito por esta copa.
Uns irão torcer para uma ou mais seleções. Eu vou torcer para duas: Espanha e Brasil.
Será que alguém acha isso errado? Se acha, é tarde eu torço desde pequena para as duas. (risos)
Vai torcer para quem? Preparado para as emoções que essa copa promete ter?
Então: Ooooooh Wooooooh...













Odeia copa? Relaxa, passa rápido. Quer uma dica? Entra no clima.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Situações: Passado, presente e futuro se encontram.

 Vi pessoas partirem, sem mesmo saber o porquê. Também vi pessoas voltarem, e foi pior do que não ter voltado. Vivi situações com inimigos, hoje não possuo mais alguém com esse título - virei amiga de um. Quis que pessoas fossem embora. Não foram. Quem eu quis que ficasse, se foi. Me lembro do tempo em que minha amizade era motivo de ciúmes de uns amigos meus para com os outros. Vi um amigo vacilar, se foi - porque eu quis. Não sei se me arrependi, mas sinto falta, de vez em quando.
 Havia um tempo que eu tinha muitos amigos, hoje não mais. E, frequentemente, me sinto só. Convivo com a solidão. Mas não se pode confiar cem por cento em alguém. Penso que a vida é assim e que muitos estão numa situação como a minha. É normal - apesar de ser contra ao meu desejo.
 Já quis ficar para sempre com as mesmas amizades e isso foi a muito tempo atrás. Percebi que tenho poucos e bons, mas não sei se me consideram o mesmo. Insegurança. Solidão. Falsidade de terceiros. Difícil. Nada é fácil.
Então continuo aqui, diante de todas essas situações, percebi que isso vai mudar e eu mudarei para que isso aconteça. Apenas agir e aguardar. Só mais dois anos. Eu consigo.

sábado, 5 de junho de 2010

A subida

Eu posso quase ver
Esse sonho que estou sonhando.
Mas tem uma voz dentro da minha cabeça dizendo
Você nunca irá alcançá-lo
Cada passo que eu estou dando
Cada movimento que eu faço
Parece perdido sem direção
Minha fé está abalada
Porém eu tenho que continuar tentando
Tenho que manter minha cabeça erguida
Sempre haverá uma outra montanha
E eu sempre irei querer movê-la
Sempre será uma batalha difícil
Às vezes eu terei que perder
Não se trata do quão rápido eu chegarei lá,
Não se trata do que está me esperando do outro lado
É a subida
As lutas que estou enfrentando
As oportunidades que estou tendo
As vezes podem me derrubar
Mas não, eu não estou caindo
Eu posso não saber disto
Mas são esses os momentos dos quais eu mais irei me lembrar
Só tenho que continuar
E eu
Tenho que ser forte.
Continuar prosseguindo
Porque
Sempre haverá uma outra montanha
E eu sempre irei querer movê-la
Sempre será uma batalha difícil
Às vezes eu terei que perder
Não se trata do quão rápido eu chegarei lá
Não se trata do que está me esperando do outro lado
É a subida
Sempre haverá uma outra montanha
E eu sempre irei querer movê-la
Sempre será uma batalha difícil
Às vezes você terá que perder
Não se trata do quão rápido eu chegarei lá,
Não se trata do que está me esperando do outro lado
É a subida
Continue em movimento
Continue escalando
Mantenha a fé
Tudo se trata
Tudo se trata da subida
Mantenha a fé
Mantenha a sua fé
 
Tradução da música The Climb - Miley Cyrus

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Tão longe

Já não suporto mais pensar que tudo está longe de mim. E as pessoas simplesmente acharem que você não é capaz de chegar lá. Ninguém entende teu sentimento. Eu disse: ninguém. Ninguém e mais um pouco.
Longe demais, ainda mais para uma mera adolescente. Isso quando te consideram uma. Muitas vezes, não. Já cansei de pensar que tenho que me acostumar, não quero me acostumar e muito menos aceitar. Mas acho que devia. Às vezes.
Devia aceitar e permanecer com meus sonhos, e com o meu sentimento. Aliás, ele existe desde sempre e vai durar para sempre. Sempre que possível.
Não quero ouvir ou pensar em certas palavras que significam limite e o impossível. Que por sinal, não existe.
Pois, nada é impossível quando se acredita. Eu acredito, e vou continuar acreditando por muito tempo, tempo suficiente para alcançar.
Está tão longe de mim e tão perto, ao mesmo tempo. Pois o que me liga a esse sentimento, é algo inexplicável. Talvez o sobre natural, mais natural que possas imaginar.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

O que seria de mim sem eles?

Nada! Estou falando dos meus pais.
Minha indecisão me atrapalha muito. Se você ler o post "Duas opções: Uma escolha e a incerteza", vai saber do que estou falando.
A incerteza já estava me deixando maluca. Não sabia o que era melhor para mim. Não poderia demorar muito para decidir, e acho que não conseguiria.
Era todos contra mim. Eu queria uma coisa, minha mãe me alertava de que eu poderia me arrepender dessa, e todos queriam a outra.
E de repente, tudo foi resolvido, com uma simples conversa de meus pais enquanto eu estava na escola. Voltei e minha mãe disse que eu poderia fazer as duas coisas. Mas o destino não seria o mesmo. Mas é melhor do que nada. Como eu acho que não está confirmado, não vou dizer com todas as palavras. E nem posso.
É uma coisa que me aliviou muito, só de pensar que eu não vou precisar decidir isso, é maravilhoso.
Continuo preferindo viajar. Mas assim vai agradar a todos. Assim espero.
Por que se não agradar, e eu ficar sabendo, eu vou ficar muito chateada. Pois vou estar abrindo a mão do que eu quero, para algo semelhante. Mas não é igual!

Vamos ver no que isso vai dar.